Demitido em 1 de janeiro de2012 pelo ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, quando ocupava a superintendência do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte) em Mato Grosso do Sul, acusado em processo administrativo disciplinar por envolvimento em irregularidades, o ex-governador e ex-senador Marcelo Miranda, esteve na “Manifestação de 15 de Março”, protestando contra a Corrupção.
Marcelo Miranda, o chefe do Serviço de Engenharia, Guilherme Alcântara de Carvalho, e o chefe do órgão na cidade de Dourados, Carlos Roberto Milhorim, foram acusados em processo administrativo disciplinar de envolvimento em irregularidades nos contratos. O ex-governador descumpriu dos artigos da lei do servidor público, “observar as normas legais e regulamentares”, e “levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo”.
A investigação conduzida à época pelo Ministério dos Transportes e pela CGU (Controladoria-Geral da União) concluiu que o servidor Carlos Milhorim adulterava as planilhas de medição, incluindo serviços que não foram prestados pela empreiteira, inflando os custos da obra. A diferença era dividida entre os participantes do esquema.
Não havia sido essa a primeira vez em que Marcelo Miranda esteve envolvido em escândalos, deixou o governo em 1991 em episódio de repercussão nacional, expulso por trabalhadores que ocuparam a governadoria pela afronta de estarem a cinco meses sem receberem seus salários.
