02 de dezembro de 2024
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MPE joga água fria nas pretensões de Mario César reassumir como vereador

“É claro como a luz do dia que o investigado Mário César atuou de forma direta e intensa junto aos demais vereadores de Campo Grande, com o nítido propósito de beneficiar a classe empresária, em especial João Amorim.”

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O pedido de reconsideração encaminhado pelos advogados do vereador afastado Mario Cesar (PMDB) ao desembargador Luiz Claudio Bonassine sob o argumento de que a própria Justiça indeferiu o pedido de afastamento de 17 vereadores feito pelo Ministério Público Estadual (MPE) e não entendem a necessidade da permanência do afastamento uma vez que, em nenhum momento obstaculizou as investigações, recebeu manifestação contrária pelo procurador-geral de Justiça, Humberto de Matos Brittes e pelo promotor de Justiça Marcos Alex Vera de Oliveira, que entenderam que “revogar as medidas cautelares impostas seria dar descrédito à Justiça, bem como incentivar a continuidade de delitos dessa espécie”.

Mario Cesar foi afastado da Presidência da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Campo Grande no dia 25 de agosto, pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) durante a Operação Coffee Break que investiga suposta corrupção envolvendo vereadores, o vice-prefeito Gilmar Olarte  e empresários para a cassação do prefeito eleito Alcides Bernal.