25 de abril de 2024
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Para Zeca, reforma ministerial começa surtir efeito e Dilma consegue sustentação na Câmara

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O pedido de impeachment contra presidente Dilma Rousseff (PT) protocolado pelos partidos de oposição nesta quarta-feira (21) não surtiu efeito avalanche esperado, ao menos, é o que pensa o deputado federal e ex-governador de Mato Grosso do Sul, Zeca do PT.

“O clima na Câmara está mais tranquilo, o que tem trazido agilidade aos trabalhos da Casa”. Assinado pelo jurista Helio Bicudo, pelo ex-ministro da Justiça no governo Fernando Henrique, Miguel Reale Júnior e por Janaína Conceição Paschoal, o pedido tem apoio dos partidos de oposição a Dilma: PSDB, DEM, SD, PPS e PSC.

Porém, até mesmo presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), crítico ferrenho da presidente, ponderou que é preciso cautela para analisar novo pedido, que inclui parecer do TCU (Tribunal de Contas da União) sobre pedaladas fiscais de 2015, que para o parlamentar, por si só não configuram, necessariamente, caso de impeachment.

Para Zeca, não só a declaração de Cunha, mas o clima “sereno” na Câmara se deve à reforma ministerial de Dilma que começa mostrar primeiros efeitos colaterais. A presidente com reforma ampliou espaço do PMDB no governo em busca de coalisão com base aliada na Câmara. “Eu particularmente estou contente com base de apoio da presidente que está se articulando melhor, a reforma começa se expressar nos partidos de sustentação do governo”.