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13 de outubro de 2024
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Reinaldo pede ao MP apoio para construir política de Segurança Pública para o Estado

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O deputado federal e governador eleito de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB) se reuniu hoje, com o com o procurador-geral de Justiça Humberto de Matos Brittes e integrantes do Ministério Público Estadual. Reinaldo pediu apoio do MPE para construir uma política de Segurança Pública para o Estado e para implantar a proposta de transparência em tempo real das despesas e receitas do governo, compromissos de sua campanha eleitoral.

“Temos conhecimento dos poderes e temos condições de fazer um bom governo. Estamos aqui, pois temos como objetivo convidar o Ministério Público a ajudar no nosso governo. Principalmente na área de transparência em tempo real e na segurança pública”, explicou Reinaldo.

O procurador-geral de Justiça Humberto de Matos Brittes demonstrou sua satisfação de receber o governador eleito, Reinaldo Azambuja. “É a primeira vez que um governador vem ao Ministério Público e pede ao Ministério Público para ajudar a combater a criminalidade. O Reinaldo terá a ajuda de todas as polícias para montar um esquema de combate a criminalidade no Estado que só vem crescendo”, disse Humberto.

Durante o evento, Reinaldo Azambuja voltou a lembrar que na reunião de ontem, com a bancada federal do Estado a prioridade nos assuntos foi saúde. “Vamos focar nos polos regionais. A nossa prioridade e terminar o hospital do Trauma e do Câncer. Outro assunto colocado em pauta foram as pontas de madeiras do Estado que precisam ser trocadas por concreto”.

O governador eleito revelou para a imprensa que fez uma proposta para os deputados e senadores presentes na reunião. “Propus para eles que a cada emenda que conseguirem para Mato Grosso do Sul na área de saúde, o Estado se compromete em fazer o mesmo repasse”.

Foi questionado se Reinaldo Azambuja está com medo de assumir o governo de Mato Grosso do Sul e de acordo com o governador eleito a sua única preocupação no momento é com a retração econômica do país.

“Esperamos que a economia volte a ter alinhamento. Vou buscar a resolução de cargos comissionados. Vou trabalhar com tecnologia e informatização. Estou construindo minha base de apoio sem dificuldades. Tenho conversado com deputados estaduais e federais. Sei que no início vou precisar sacrificar a infraestrutura para investir em saúde. A dívida do Estado é grande. Só de juros existem R$ 900 milhões e estou buscando fundos internacionais. Assim pago a dívida do Estado com a união e com isso o juros que o Estado vai ter com o fundo internacional será bem menor do que tem hoje com a união. E com isso, o Estado terá uma capacidade de investir mais”, explica Reinaldo Azambuja.

Sobre a possibilidade de fazer um governo de união com a presidente reeleita Dilma Rousseff (PT), Reinaldo disse não ser contra. “Ninguém e contra, mas queremos gestos do governo em relação a segurança da fronteira que cabe ao Estado e governo federal e as infraestruturas das rodovias”.

Amanhã, o deputado federal e governador eleito, Reinaldo Azambuja vai até o Tribunal de Justiça e ao Tribunal de Contas ouvir as reivindicações dos trabalhadores.

Estavam presentes na reunião o Promotor de Justiça do Gaeco, Marcos Alex Veras de Oliveira, o Corregedor Geral Substituto e Procurador de Justiça, Antonio Siufi Neto, a Procuradora Geral Adjunto da Justiça Jurídica,  Mara Cristiane Crisóstono Bravo, o Procurador Geral Adjunto de Justiça Administrativa, João Albino Cardoso Filho, o chefe de gabinete do Procurador Geral de Justiça, Paulo Torpassos e os assessores especiais do Procurador de Justiça, Cristiane Mourão Leal dos Santos, Paulo César Zeni e Ricardo Alves.

Karla Machado e Dany Nascimento