26 de julho de 2024
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EXTREMA DIREITA

Usuário invade sistema e decreta prisão de Alexandre de Moares

"Faz o 'L'", escreveu o criminoso

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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), acionou a Polícia Federal (PF) nesta 5ª.feira (5.jan.23) após um usuário invadir o sistema e expedir um “mandado de prisão” contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

O Conselho identificou inconsistência “fora do padrão” no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões, introduzida por alguém com autorização. Um trecho do mandado de prisão apresenta ainda a expressão “Faz o L”, usada por críticos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A CNN apurou que, como medida de segurança, houve restrição de acessos à plataforma, embora esteja preservada a integridade das demais informações que foram, regularmente, produzidas dentro do sistema.

Na noite de 4ª.feira (4.jan.23), o sistema do CNJ registrou que o pedido de prisão havia sido assinado pelo próprio ministro. A falsa decisão dizia: “expeça-se o competente mandado de prisão em desfavor de mim mesmo, Alexandre de Moraes”.

Segundo o CNJ, houve um “uso indevido de credencial de acesso ao sistema, que já foi devidamente bloqueada”.

Em nota divulgada na manhã desta 5ª feira (5.jan), o órgão afirmou que, como medida de segurança, restringiu o acesso à plataforma, preservando a “integridade das demais informações que foram, regularmente, produzidas dentro do sistema”.

Em novo comunicado, o CNJ disse que o restabelecimento do sistema já havia se iniciado e que estará completamente restaurado até às 13h. Leia a íntegra da nota do CNJ, divulgada às 12h04 de 5.jan.2023: “Nota atualizada

“O Conselho Nacional de Justiça informa que a inconsistência encontrada na quarta-feira (4/1), no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões, foi causada pelo uso indevido de credencial de acesso ao sistema, que já foi devidamente bloqueada.

“Até às 13h desta quinta-feira (5/1), o sistema estará completamente restabelecido, o que já se iniciou.

“O fato continua em apuração pelo CNJ e pela Polícia Federal e corre em sigilo.

Procurado, o ministro e o Supremo ainda não se manifestaram.