Rua Adelaide Maia Figueiredo, 1.879, no Bairro Dom Antonio Barbosa, uma das regiões que concentram as maiores populações sob condições de aguda vulnerabilidade social em Campo Grande. É neste endereço que na próxima sexta-feira, 13, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), a vice-governadora Rose Modesto, o ex-presidente da Republica Fernando Henrique Cardoso e outras autoridades, vão materializar o funcionamento da primeira unidade do Programa Rede Solidária em Mato Grosso do Sul.

“Esta é uma semente de iniciativas inclusivas plantada pela socióloga e primeira esposa de FHC, Ruth Cardoso, que vai gerar oportunidades a pessoas que não tiveram até agora perspectivas de mudar de vida, principalmente livrar-se de quadros de miserabilidade”, pontua Rose Modesto, que é a titular da Sedhast (Secretaria de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho) e é a responsável pela coordenação do programa. Não por acaso, a unidade recebe o nome de Ruth Cardoso.

Também deve participar do ato o presidente do colegiado que reúne os países de Língua Portuguesa na Organização das Nações Unidas (ONU), Wagner Santiago. O órgão atua na implantação dos polos da Rede Solidária no Brasil. Santiago esteve em Mato Grosso do Sul em outubro passado. Na ocasião, ele, o governador e a secretária assinaram o termo de cooperação para a parceria que focaliza o cumprimento dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), traçados pela ONU e estabelecidos nas diretrizes do Rede Solidária. As bases do ODS foram firmadas por 193 líderes mundiais, em setembro deste ano, durante a assembleia-geral da ONU, em Nova Iorque.

São prioridades conceituais e pontuais desses compromissos combater até erradicar a pobreza em todas as formas e lugares; alcançar níveis amplos de segurança alimentar; melhorar a nutrição e promover a agricultura sustentável, além de garantir oportunidades de educação inclusiva, formação e acesso ao mercado de trabalho.