Na denúncia apresentada contra Marcelo Crivella, o Ministério Público aponta que o prefeito é o "vértice" da organização criminosa que ficou conhecida como "QG da propina". Segundo os promotores, Crivella "orquestrava sob sua liderança pessoal" o esquema que tinha como objetivo "aliciar empresários para participação nos mais variados esquemas de corrupção, sempre com olhos voltados para a arrecadação de vantagens indevidas mediante promessas de contrapartidas".
Marcelo Crivella foi o candidato à reeleição pelo Republicanos, a prefeito do Rio de Janeiro, apoiado por Jair Bolsonaro, mas não cresceu nas pesquisas de intenção de votos – duas do Ibope e uma do Datafolha – e acabou perdendo para Eduardo Paes (DEM), ex-prefeito, é o líder.
Crivella é Bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, teve a maior rejeição entre 14 candidatos. O uso de vídeos e fotos ao lado de Bolsonaro foi autorizado pelo presidente que apostou suas fichas no bispo.
Veja o momento em que Crivella disse que Eduardo Paes seria preso. Previsão foi feita durante debate na campanha para a prefeitura do Rio, na TV Globo, em outubro desse ano.
Má previsão. Disse que "Eduardo Paes seria preso", mas nessa manhã, a Polícia Civil e o Ministério Público buscou o prefeito do Rio, Marcelo Crivella (Republicanos). Foi preso. Ele é investigado a respeito do suposto ‘QG da propina’ instalado em seu governo. #CrivellaPreso pic.twitter.com/QA1xsjUR4H
— MS Notícias (@msnoticias_ms) December 22, 2020