19 de março de 2024
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"AGUA Y JABON"

"Lavo minhas mãos": Lutamos como nunca e perdemos como sempre

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Longa aquela conversa do que imita quem, se vida a arte ou vice-versa. Mas analogia é inegável. Se entre 26 e 36, o procurador ao ver o sangue, a crueldade e que nada poderia fazer diante da barbárie, lavou suas mãos, entre 809 e 16 milhões, o representante da fauna da vez faz o mesmo. Nobre? Fez pela classe, no tempo que pôde? Do jeito que pôde? Ou só tirou a toalhinha do ombro e jogou molhada nas costas de quem já rala? Difícil dizer.

De qualquer forma, o pensamento de "patrão" estende-se cada vez mais pelo território que bois pastavam, pastam e pastarão. Agora, o "desprendido", normalmente caracterizado como "deboas", vai ter que bancar uma de carimbador final. Esqueceu que, igual as religiões que antes fizeram derramar o sangue e imortalizar o simples ato envolvendo membros e água, se criaram da mesma forma que a bufunfa, por invenção humana. E essa última sobe a cabeça de um tanto. 

"Moja, enjabona; Frota y enjuaga// Lávate las manos, Lávate las manos"
-PAMPÍN, Luli