25 de abril de 2024
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ERA SÓ JAGUNÇO | NACIONAL

Polícia arquiva 2 acusações contra Lázaro Barbosa e investigação aponta que ele "era só um peão"

Fazendeiros teriam contratado Lázaro para executar famílias por conflitos fundiários, diz linha

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A Polícia Civil pediu o arquivamento de dois inquéritos abertos contra Lázaro Barbosa, executado pela polícia goiana em 28 de junho de 2021, após 20 dias de fuga.

O homem ficou conhecido após o assassinato de uma família em Ceilândia (DF) e seria autor de outras 30 execuções. 

Segundo o Ministério Público, os processos já chegaram ao órgão e foram encaminhados nos dias 19 e 21 de julho. Segundo a assessoria de imprensa, eles estão sendo analisados e foram enviados “apenas para o reconhecimento da extinção de punibilidade pelo óbito”.

A Secretaria de Segurança Pública não comentou quais inquéritos foram concluídos. E ainda não respondeu perguntas da imprensa sobre o caso. 

O secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, Lázaro seria o responsável por pelo menos 30 crimes cometidos em Goiás, Bahia e Distrito Federal. Ele explicou ainda que uma das suspeitas é que o homem atuasse com uma espécie de jagunço para fazendeiros da região do Entorno do Distrito Federal e que as ações pudessem estar ligadas a conflitos fundiários.

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A polícia acredita que Lázaro tinha uma rede de apoio para fugir durante 20 dias da força-tarefa composta por 270 policiais de diversas equipes de segurança. Um fazendeiro foi acusado de dar apoio ao fugitivo.

BALEADO E MORTO

Lázaro morreu em suposto confronto com a polícia na manhã do dia 28 de junho. Segundo o boletim de ocorrência, foram disparados 125 tiros, dos quais quase 40 o atingiram, segundo a Secretaria de Saúde de Águas Lindas de Goiás.

O secretário de Segurança Pública afirmou que Lázaro Barbosa descarregou uma pistola contra os policiais ao ser encontrado em Águas Lindas de Goiás, no entorno do DF.

"Ele descarregou a pistola contra os policiais e não tivemos outra alternativa senão revidar", afirmou Rodney Miranda.

Vídeo gravado pelos PMs mostra o momento de celebração após arrastar o corpo de Lázaro à uma ambulância. 

FONTE: G1DF.