Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, foi assassinada a facadas, em frente das três filhas, 5ª-feira (24.dez.2020), véspera de Natal. O crime foi no bairro da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro (RJ). Viviane era juíza do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ).
Vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento da ação do suspeito. Três filhas de Viviane gritam e clamam para que o pai parasse de agir enquanto o homem desfere golpes na mulher caída ao lado de um carro.
Informações do G1, indicam que o ex-marido da juíza é suspeito do crime. Ele foi levado pela polícia para a Delegacia de Homicídios do bairro. Ainda segundo o portal, Viviane já havia registrado um registro contra o ex.
Pelas redes sociais, Renata Gil, presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), lamentou o assassinato de Viviane: "Nossa solidariedade aos familiares e amigos da juíza estadual Viviane Arronezi assassinada brutalmente, supostamente, pelo ex-marido. O feminicídio é retrato de uma sociedade marcada ainda pela violência de gênero. Precisamos combater esse mal!".
Para a polícia, o engenheiro premeditou o crime. No carro dele foram encontradas três facas, mas a que foi usada para matar a mulher, no entanto, não foi encontrada.
Vídeo:
FUX
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luiz Fux, lamentou nesta sexta (25) o assassinato da juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, 45 anos, morta a facadas pelo ex-marido na véspera de Natal.
Em nota pública, divulgada em nome do STF e do CNJ, Fux chamou o crime de “covarde” e se disse comprometido “com o desenvolvimento de ações que identifiquem a melhor forma de prevenir e de erradicar a violência doméstica contra as mulheres no Brasil”.
FONTE: (G1).