26 de abril de 2024
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Missão à India deve garantir U$ 10 mi à indústria do couro brasileiro

Missão inicia dia 31 de janeiro

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Arroba inicia semana pressionada pela demanda enfraquecida

A demanda mais fraca por carne bovina deve pressionar a arroba nesta semana no mercado físico. Embora o cenário atual permaneça positivo para os preços do boi gordo em razão da oferta restrita de animais, agentes destacam que as vendas de carne aquém do desejado podem levar frigoríficos a tentar valores menores para arroba nos próximos dias.

A pressão é mais forte principalmente em Minas Gerais. Por lá, além do consumo fraco, houve uma ligeira melhora na disponibilidade de animais prontos para abate. Como consequência, o território mineiro registrou, na sexta-feira, as quedas mais expressivas para a arroba, de até R$ 2, conforme relatório da Scot Consultoria.

Outras praças que registraram retrações, de até R$ 1, foram Goiânia (GO), sul da Bahia, Cuiabá (MT), Marabá (PA), norte do Tocantins e Espírito Santo. 

Gustavo Aguiar, consultor da Scot, avalia que o mercado pode estar passando por um "momento de transição". O boi gordo tem se mantido firme apenas em regiões com chuvas mais regulares. Isso porque as precipitações garantem pastagens em boa qualidade, permitindo aos pecuaristas segurar a boiada por mais tempo nas propriedades. A retenção é observada em partes do Tocantins e do Maranhão, por exemplo, que tiveram alta de até R$ 2 na cotação na última sexta.

O indicador Esalq/BM&F fechou quase estável na sexta-feira, a R$ 142,92/arroba à vista (- 0,03%). A prazo a cotação ficou em R$ 143,56/arroba, alta de 0,06%. 

No mercado futuro, os contratos fecharam o dia em alta. O contrato janeiro, mais líquido, com 664 contratos negociados, subiu R$ 0,29, para R$ 143,42. Já o fevereiro chegou a R$ 143,06, avançando R$ 0,85. Em São Paulo, praça balizadora do País, a arroba à vista permanece em R$ 144 à vista e R$ 145 a prazo, livres do Funrural.

No atacado, as vendas fracas já vêm derrubando o preço do boi casado de animais castrados, movimento que tende a continuar ao longo desta semana. Na sexta-feira, o preço cedeu 0,35%, para R$ 8,35. Em São Paulo, os frigoríficos têm escala média de 4 dias. Fonte: BeefWorld

Missão à India deve gerar mais de US$ 10 milhões a couro do Brasil

Negócios, relacionamento e abertura de mercados estão entre os objetivos do setor de couros do Brasil com a Missão Empresarial à India que se inicia no dia 31 de janeiro. Quatro empresas nacionais e o Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB) participam da atividade que tem a projeção de gerar mais de US$ 10 milhões em negócios para o país. 

A agenda do grupo inclui participação na feira India International Leather Fair (IILF), rodadas de negócios e visitas técnicas.

Indústria de MS inicia 2015 com confiança em baixa, aponta entidade

Levantamento realizado pela Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), em dezembro do ano passado, aponta que as empresas do setor no Estado encerraram 2014 pessimistas em relação aos próximos meses e iniciaram 2015 com baixa confiança para investir.

“Os indicadores referentes à demanda por seus produtos, quantidade exportada, número de empregados e compras de matéria-prima totalizaram 44,1, 42,2, 45,5 e 45,2 pontos, respectivamente, ou seja, todas as variáveis avaliadas ficaram abaixo dos 50 pontos, que é alinha divisória a partir da qual há a indicação de expectativas positivas”, destacou o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende.

Ele explica ainda que a atividade industrial tenha encerrado o ano em baixa em Mato Grosso do Sul e que dezembro foi o sétimo mês consecutivo sem crescimento da produção,