Como vão vocês? Tudo bem?! Retomando os trabalhos por aqui, que tenhamos um 2023 abençoado e feliz!
O tempo passa, voa, urge e as chuvas, cada vez mais frequentes e volumosas, fazem a Capital "navegável" como Veneza, mas sem as gôndolas, o romantismo e o glamour da cidade italiana.
Se antes era um refresco para aliviar os efeitos do predominante calor desértico, que paira sobre nossa área geográfica, nos últimos tempos, as mudanças climáticas tem apresentado um cenário de constantes tempestades, carregadas com muuuuitos milímetros de água e ventos que lembram – mesmo que distante – um típico furacão do Golfo do México.
Especialista em meteorologia não sou, entretanto, temos profissionais capacitados para maiores esclarecimentos, tais como Natálio Abraão. Um baluarte, uma referência da área no MS, ele poderia esmiuçar facilmente sobre nebulosidade, pressão atmosférica e tudo mais, porém, excepcionalmente hoje, não estará presente neste texto. O enfoque será em quem está no chão e lamenta profundamente a falta de ações efetivas para eventos dessa natureza.
Recorrente, as chuvas alagam ruas, causam transtornos viários, destroem comércios, casas, deixam famílias literalmente "na lama", tristes, revoltadas pelo recomeço forçado, pela inoperância que atravessa gerações da administração pública, sem controle na contenção de danos. Isso precisa ser revisto. Não é possível nos dias de hoje, com tantos recursos e tecnologias, a Ernesto Geisel com Rachid Neder e Euler de Azevedo, Av. José Barbosa Rodrigues (córrego Imbirussú), Via Parque, Ricardo Brandão, entre outros pontos de norte a sul, se transformarem num rio caudaloso, perigoso e destrutivo a cada evento climático.
Por onde anda as drenagens pluviais? Os piscinões de contenção e retenção do volume das águas nos pontos críticos? Ou qualquer outro mecanismo possível?
Gostaríamos muito ver a SISEP apresentar uma solução definitiva. Até porque, o município não irá repor a geladeira estragada da dona Maria, a televisão queimada da dona Ana, ou mesmo, o colchão mofado do seu José.
Mato Grosso do Sul no olho das superproduções da TV brasileira. Depois do sucesso de "Pantanal", a Globo retorna ao estado para gravar sua proxima novela das nove, "Terra Bruta", de Walcyr Carrasco, que substitui "Travessia", com previsão de estreia em abril.
As instalações em diversas unidades de saúde em Campo Grande. Retrato da precariedade, há poucos dias, um ventilador de teto despencou e feriu duas servidoras que realizavam atendimentos no CRS Coophavila. Poxa, SESAU?! Deixa isso não. Reforma logo essas unidades, PLISS!!!!
Por hoje é só!
Obrigado pela sua "visu", até a próxima e “com fé, trabalho e esperança, tudo se alcança”.
Igor Matheus – ator, jornalista e radialista.
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