Após a execução sumária de funcionários da ONG World Central Kitchen na 2ª.feira (1.abr.24), o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu disse: “Infelizmente, no último dia houve um caso trágico em que as nossas forças atingiram involuntariamente pessoas inocentes na Faixa de Gaza. Acontece em guerras, e estamos verificando até o fim, estamos em contato com os governos, e tudo faremos para que isso não aconteça novamente", declarou o premiê.
As pessoas assassinadas pelas forças israelenses eram profissionais de gastronomia que serviam alimentação para os palestinos em Gaza.
Ao todo, 7 pessoas foram mortas, sendo um cidadão do Reino Unido, um da Austrália, dois estadunidenses, um do Canadá e um da Polônia, além de um palestino.
“Este não é apenas um ataque contra a World Central Kitchen, é um ataque a organizações humanitárias que se apresentam nas situações mais terríveis, em que os alimentos são usados como arma de guerra. Isso é imperdoável”, disse a ONG.
Em vídeo publicado nas redes sociais, o primeiro-ministro sorri numa espécie de nota de "lamento" pelo assassinato de civis, dizendo que isso "acontece".
Esse é primeiro ‘lamento’ público feito por Benjamin Netanyahu, pois envolve membros de outras nações. Apesar disso, não são as primeiras mortes de civis. Assista:
Desde de 7 de outubro de 2023, quando o exército de Israel avança com uma guerra sangrenta contra o Partido Hamas, em Gaza, ao menos 20 mil civis palestinos executados à revelia, incluindo 12 mil crianças e 8 mil mulheres.