20 de maio de 2024
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GUERRA | ORIENTE MÉDIO

Vídeo: Israel atinge escola e mata mais crianças palestinas (imagens fortes)

Israel matou 9.488 palestinos desde 7 de outubro, sendo 70% crianças, mulheres e idosos

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Neste sábado (4.nov.23), Israel continua bombardeios intenso e na campanha sangrenta e cruel atingiu uma escola das Organizações das Nações Unidas (ONU) na Faixa de Gaza, que abrigava refugiados palestinos, deixando ao menos 15 mortos e mais de 70 feridos. O massacre da vez foi em Jabalia, afirmou o Ministério da Saúde de Gaza. 

Os dados mais atualizados mostram que 27 ambulâncias foram destruídas em ataques israelenses, além de 105 centros hospitalares atingidos, 220 mil casas atingidas, 220 escolas foram atacadas, bem como 55 mesquitas e 3 igrejas cristãs foram completamente destruídas.

Enquanto as Forças de Defesa de Israel destroem Gaza pelo ar, a incursão por terra tem sido mais difícil do que o pensado. Segundo o líder das brigadas Al-Qassam, existem pelo menos 24 pontos de confronto por terra entre Israel e o Hamas, e poucos avanços foram feitos em solo.

“Eles estão lutando com valor e coragem. Eles continuam a enfrentar e destruir os veículos do inimigo”, disse Abu Obaida, porta-voz do braço armado do Hamas.

GUERRA COVARDE

O Ministério da Saúde palestino em Gaza anunciou hoje, sábado, que o número de palestinos mortos aumentou para 9.488 como resultado agressão israelense em curso na Faixa desde 7 de outubro.

O porta-voz do ministério, Ashraf Al-Qudra, disse durante uma conferência de imprensa no Complexo Médico Al-Shifa que entre o total de mortos estavam 3.900 crianças e 2.509 mulheres, enquanto mais de 24.000 outros sofreram vários ferimentos.

Al-Qudra afirmou que o exército israelense cometeu dez “grandes massacres” na Faixa de Gaza, especialmente em frente ao portão do Complexo Médico Shifa e em frente ao portão do Hospital Indonésio, e tendo como alvo duas escolas contendo muitas pessoas removidas de suas casas, deixando 231 pessoas mortas.

Al-Qudra informou que 70% das vítimas eram crianças, mulheres e idosos, salientando que foram recebidos relatórios contínuos de cerca de 2.200 pessoas desaparecidas sob os escombros de edifícios destruídos, incluindo 1.250 crianças.

Acrescentou que 150 profissionais de saúde foram martirizados em ataques israelitas, enquanto 27 ambulâncias foram destruídas e 105 instituições de saúde foram alvo de ataques, enquanto 16 hospitais e 32 centros de cuidados primários ficaram fora de serviço.

RESISTÊNCIA 

Demetries Andrew Grimes, comandante de forças especiais dos EUA, afirmou à Al Jazeera que a operação por terra é um “empreendimento extremamente desafiador”.

Além disso, confrontos entre Hezbollah e Israel também têm ocorrido na fronteira com o Líbano. “Em resposta a duas células terroristas que tentaram disparar do Líbano em direção ao território israelense, os [militares] atacaram as células e um posto de observação do Hezbollah”, disse um comunicado do IDF.

A abertura de diferentes fronts de operação em Gaza tem dificultado grandes avanços de ambos os lados na guerra. Enquanto isso, milhares de pessoas ao redor do mundo protestam contra os ataques de Israel contra os palestinos. Além de manifestações em Londres, Berlim, Paris e outras cidades europeias, grandes atos são aguardados em São Paulo, Washington D.C., Seattle e Nova York.

EUA NÃO APOIA O GENOCÍDIO

Nesta semana, a deputada norte-americana Rashida Tlaib, a primeira mulher americana de origem palestiniana no Congresso, acusou o presidente Joe Biden de apoiar o genocídio dos palestinos, alertando para as repercussões disso nas eleições do próximo ano.

Tlaib, a representante democrata do Michigan, renovou os seus apelos a Biden para apoiar um cessar-fogo na guerra travada por Israel na Faixa de Gaza. Tlaib disse: "O povo americano não esquecerá. Biden, apoie o cessar-fogo agora ou não dependa de nós em 2024... Senhor presidente, o povo americano não está com você neste assunto. Lembraremos disso em 2024".