Medicamentos estão em falta, e sem data prevista para reposição, na rede municipal de saúde de Campo Grande. Entre as drogas indisponíveis estão desde o Omeprazol, indicado para tratamento de gastrites e úlceras gástricas, até remédios utilizados para o tratamento de pressão alta, como a Hidroclorotiazida.

De acordo com um funcionário  que preferiu não se identificar, da Unidade Básica de Saúde (UBS) Dr. Nelson Assef Buainain, localizada no bairro Jadim Antártica, os dois últimos pedidos realizados pelo posto para o medicamento Hidrocloriazida foram negados. “Não temos nenhuma previsão, este medicamento está em falta em toda a rede, apenas nas unidades mais afastadas como a do UBS Indu Brasil e Moreninhas é que ele está disponível, é melhor procurar nas Farmácias Populares”, explica.

 Paciente não encontra  todos os medicamentos necessários

Para os pacientes a situação é recorrente. “É sempre assim, o médico me receitou dois medicamentos, precisei sair lá do Serradinho que é do lado de onde eu moro, pegar um ônibus e vim buscar aqui no Jardim Antártica. Ou não tem, ou só tem o que a gente precisa em outra unidade afastada”, conta a dona de casa Maíra Carvalho, que espera para ser atendida no CRS Guanandy.

Na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Alessandro Martins, na Vila Almeida,  uma fila de pacientes que esperam encaminhamento para a triagem ultrapassa as portas do posto e chega até a calçada.  Na farmácia da unidade, a situação se repete. Aqui o antibiótico Bezetacil também está em falta. 

O MS Notícias tentou entrar em contato com a Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande (Sesau) para saber o porquê da falta desses medicamentos e se existe alguma data prevista para o reabastecimento das unidades, mas até o momento não obteve retorno.