26 de abril de 2024
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Investigado pelo Gaeco pode responder por sindicância em secretaria

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Secretário Municipal de Saúde de Campo Grande, Ivandro Correa Fonseca  autorizou abertura de sindicância  para apurar suspeita de indícios de irregularidades constantes no Processo nº 103310/2015-16 referente à Relatório do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). A investigação foi publicada nesta terça-feira (15), por meio da Resolução “PE” Sesau nº 2.248, do Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande).

 A decisão do secretário segue o exposto no relatório concluído pelo Gaeco, que está nas mãos do Procurador Geral de Justiça do Estado, Humberto de Matos Brites, no qual menciona que “houve enriquecimento ilícito por parte de servidor desta Secretaria”. Segundo Resolução, a sindicância tem objetivo de “esclarecer se houve desvio de recursos da Saúde” e estabelece prazo de 30 dias para apresentação do relatório conclusivo dos trabalhos. 

Envolvidos

A investigação na secretaria de Saúde refere-se à gestão do vereador  Jamal Salém (PR), que administrou a pasta durante mandato do então prefeito Gilmar Olarte (PP). Jamal está entre os 12 vereadores, apontados no relatório do Gaeco, envolvidos em suposto esquema para cassar mandato do prefeito Alcides Bernal (PP), em março de 2014. O documento cita envolvimento de 13 vereadores, segundo informação divulgada no dia 10 deste mês por emissora de televisão da Capital.

De acordo com relatório, os vereadores Paulo Siufi, Edil Albuquerque, ambos do PMDB, Jamal Salém (PR), Gilmar da Cruz (PRB), Edson Shimabukuro (PTB), Eduardo Romero (Rede), Chocolate (PP), Carlão (PSB), Otávio Trad (PTdoB) e atual presidente do Legislativo, João Rocha (PSDB) são apontados por suposto envolvimento em corrupção passiva por aceitar cargos e vantagens da administração de Gilmar Olarte, que assumiu Prefeitura de Campo Grande após cassação de Bernal. O ex-vereador Alceu Bueno também é apontado pelo Gaeco por corrupção passiva.