Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP) divulgaram nesta sexta-feira (15) nota de repúdio como forma de protestar sobre adiamento das aulas na Rede Municipal de Ensino. Em nota, o sindicato afirma que “o adiamento do início do ano letivo de 15 para 29 de fevereiro de 2016 compromete o calendário escolar já definido e prejudica a qualidade do ensino, uma vez que 10 dias letivos teriam de ser lecionados aos sábados e é conhecido pela comunidade escolar que a frequência dos alunos é drasticamente reduzida nas aulas aos finais de semana”.
De acordo com presidente da ACP Lucílio Souza Nobre, os professores ainda não conversaram com a secretária de Educação Leila Machado e por isso emitiram nota esclarecendo posicionamento sobre um “possível” adiamento do início das aulas. “Não foi publicado nada em Diário Oficial, apenas foi levantada uma hipótese pelos prefeitos dos municípios em função do mau tempo. Até porque não são todos os municípios que estão em situação precária”, disse Lucílio Souza.
Conforme presidente do sindicato, caso se efetive o adiamento das aulas, tanto representantes da Fetems quanto da ACP irão tentar impedir que o início do ano letivo seja protelado. “Nós não concordamos com isso”, afirma.