Durante o sequestro da Mesa Diretora da Câmara por parte dos extremista de direita, para salvar Jair Bolsonaro da Justiça, houve uma confusão no plenário, em claro desrespeito ao regimento interno da Casa.
Os extremistas de direita exigiam que o projeto de anistia fosse pautado “a todo custo”, ignorando pautas relevantes para a população, como a isenção do Imposto de Renda.
Mesmo com a chegada do presidente Hugo Motta, os deputados se recusaram a ocupar seus lugares, causando caos e confusão.
Ao final da sessão, enquanto o presidente se levantava, a deputada federal Camila Jara (PT-MS) se aproximava da cadeira da presidência quando esbarrou no deputado Nikolas Ferreira, que foi ao chão. Nas redes sociais, o deputado afirmou ter sido agredido por Camila Jara. Em uma publicação, escreveu que “a esquerda age assim: te agride quando ninguém está vendo” e sugeriu que foi alvo de um golpe intencional.
A deputada, “com 1,60 metro de altura, 49 quilos e em tratamento contra um câncer”, foi injustamente acusada de ter nocauteado o parlamentar com um soco.
Camila Jara esclareceu em nota que “reagiu ao empurra-empurra da mesma forma que qualquer mulher reagiria em um tumulto, quando um homem a pressiona contra a multidão”.
“Não houve soco ou qualquer outro ato de violência deliberada, como alardeado nas redes sociais por publicações direcionadas”, afirmou a parlamentar.
A campanha de perseguição resultou em centenas de comentários ofensivos e ameaças à integridade física e até à vida da deputada.
Na manhã desta 5ª feira (7.ago.25), a Polícia Legislativa foi acionada para garantir a segurança da parlamentar, que também solicitará escolta no Mato Grosso do Sul.
Camila Jara reforçou que “não será intimidada pelo ódio dos que desrespeitam a democracia” e que “jamais se acovardará diante das injustiças”.











