19 de abril de 2024
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Campo Grande ganha sua primeira Brigada de Incêndio

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Diana Christie

A prefeitura de Campo Grande assinou, nesta manhã, um Termo de Cooperação com o Ibama (Instituto Brasileira de Recursos Renováveis) e o Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul, criando a 1° Brigada de Incêndio Municipal no Parque Ecológico do Anhanduí.

Foram selecionadas através de análise curricular e teste físico, 35 guardas municipais que receberão o curso de Brigadistas durante uma semana, cumprindo uma carga horária de 48 horas. As aulas serão realizadas na sede da guarda municipal, no Parque Ecológico do Anhanduí e no terreno da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária).

O secretário municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, Odimar Luis Marcon, lembrou que um dos trabalhos da Brigada será o de promover a educação ambiental. “Falta consciência da população. Aparentemente é mato, mas na verdade é para proteger a natureza. Ouvi até dizer que era sujeira”, contou.

Segundo o coordenador municipal de proteção e defesa civil, major Luidson Noleto, a Brigada contará com dois veículos automotivos. “Não precisamos de um caminhão de alto custo. É preciso levar equipes onde os caminhões não entram”, explica. De acordo com o major Hugo Djan, há brigadas em Corumbá, Porto Murtinho, Aquidauana e Miranda.

O prefeito da Capital, Alcides Bernal (PP), também esteve presente. “Campo Grande não contava com uma brigada contra incêndio e a Defesa Civil estava precariamente instalada. Estamos dando atenção para nossa Capital, podendo inclusive servir de exemplo. Tivemos dois incêndios aqui no Parque Anhanduí. É importante que a gente faça esse trabalho”, declarou. O prefeito também prometeu dar condições de trabalho à Brigada, desde equipamentos à infraestrutura.

Alerta

O tenente coronel do Corpo de Bombeiros, Francismar da Costa, aproveitou o evento para lembrar que estamos no pico do período crítico de queimadas. “Muitos terrenos baldios propícios a queimadas. Qualidade do ar pior e postos de saúde lotados. Temos que mudar o modus operandi da população que costuma limpar terrenos queimando o lixo”, afirmou. Francismar ainda lembrou que queimadas irregulares são crimes inafiançáveis, conforme a lei 2909.