26 de julho de 2024
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TURN OFF

Gaeco apreendeu R$ 244 mil em dólares, euros e reais com secretários, servidores e empresários

Operação Turn Off realizou 7 prisões preventivas e 35 mandados de busca e apreensão

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O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), apreendeu, nesta 4ª feira (29.nov.23), durante a Operação Turn Off, cédulas de dinheiro em dólares, euros e reais que somam R$ 244.103,45 (convertidos em cotações de hoje). 

Como mostramos mais cedo aqui no MS Notícias, o Gaeco e o Grupo Especial de Combate à Corrupção (Gecoc) do MPE prendeu e realizou buscas contra 8 pessoas, dentre as quais estão os secretários-adjuntos: Flávio da Costa Brito Neto (Casa Civil - alvo de buscas) e Edio Antonio Rezende de Castro (Educação - preso); os servidores: Thiago Haruo Mishima, nomeado como assessor especial do Governo do estado em 2022; Simone de Oliveira Ramires Castro, que atuava como perita técnica em leilões de compras estaduais e Andrea Cristina Souza Lima, que atuava junto à SED na parte de contratos. Todos eles são acusados de atuar em esquema de fraude licitatória em contratos que passam de R$ 68 milhões. Os supostos crimes cometidos pelo grupo, permeiam o governo de Reinaldo Azambuja (PSDB). 

De acordo com os investigadores, as cédulas de moedas estrangeiras e brasileira foram encontradas na casa dos investigados. Em documento oficial o MP especifica: 

A imagem divulgada mostra US$ 32.755, o equivalente a R$ 160.171,95 na cotação atual, além de € 4.950, o equivalente a R$ 26.581,50, e R$ 57.350 em notas de R$ 200, R$ 100, R$ 50 e R$ 20.

Ao todo, a Operação Turn Off realizou 8 prisões preventivas e 35 mandados de busca e apreensão nas cidades de Campo Grande, Maracaju, Itaporã, Rochedo e Corguinho.

Além das pessoas do governo, a operação prendeu os empresários: Sergio Duarte Coutinho Júnior, dono da Maiorca Soluções, uma das empresas acusadas de levar contratos fraudulentos com pagamento de propina; e Victor Leite de Andrade, ligado a Isomed Diagnósticos, outra empresa acusada de levar licitações milionárias fraudulentas.

O 8º preso pela Turn Off foi o coordenador técnico do Centro Especializado de Reabilitação da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Campo Grande (Apae), Paulo Henrique Muleta Andrade.