19 de abril de 2024
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Greve dos caminhoneiros “é política”, diz Ministro da Justiça

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A greve dos caminhoneiros fez com que o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmasse que o movimento de greve dos caminhoneiros tem viés “indiscutivelmente político” e que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Ministério de Justiça “vão agir com rigor”. “Não há uma pauta de reivindicações, nós não temos possibilidade de negociar em cima de questões que não são apresentadas. É uma pauta política que é alimentada por pessoas que querem fazer uma ação política, e nós lamentamos que seja assim”, destacou.

Atos

De acordo com a PRF (Polícia Rodoviária Federal), na tarde da última segunda-feira, seis pontos em rodovias que passam por Minas tiveram registro de interdição parcial. Os protestos foram convocados pelo Comando Nacional do Transporte, que se declara independente de sindicatos. Em Minas os atos estão sendo realizados na BR-381 no KM 359, em Bom Jesus do Amparo, no KM 398, em João Monlevade, e no KM 513, no município de Igarapé. Na BR-262 é o KM 412, em Igaratinga, que tem manifestação da categoria. Já na BR-040 os motoristas de caminhão se concentram em Conselheiro Lafaiete, na altura do KM 627, e em Sete Lagoas, no KM 466.

A greve foi convocada pelo Comando Nacional do Transporte, que se declara independente de sindicatos. No comunicado distribuído no fim do mês passado, os trabalhadores informaram que a manifestação conta com o apoio de grupos que pedem a saída de Dilma da Presidência, como o Movimento Brasil Livre, o Vem Pra Rua, o Revoltados OnLine e o Movimento Brasil Livre (MBL).

Entidades contra

Várias entidades que representam o setor se manifestaram contra esse movimento e veem interesses políticos por trás dessa paralisação. Para o Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos de Bens no Estado do Pará (Sindicam-PA), a greve é organizada "por pessoas que não fazem parte da categoria e estão aproveitando o momento de dificuldade que o País passa".