Integrantes da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Genocídio, que investiga atos de violência praticados contra população indígena em Mato Grosso do Sul, entre os anos de 2000 e 2015, solicitaram informações à PF (Polícia Federal) ,Funai ( Fundação Nacional do Índio) e Sejusp ( Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública).
De acordo com presidente da CPI, deputado João Grandão (PT), os documentos solicitados servirão para embasar as investigações da comissão. “Queremos saber detalhes de inquéritos e investigações em andamento relacionadas ao nosso objeto de apuração”, disse.
Conforme o deputados, à Funai, serão pedidos dados a partir de 2000 com informações sobre ações judiciais, processos de demarcação de terras e políticas de assistência social aos povos indígenas, entre elas a entrega de cestas básicas às comunidades.
Da Sejusp, a comissão precisará , segundo João Grandão, “se há inquéritos ou investigações em andamento envolvendo firmas particulares vinculadas à Sejusp”, complementou Grandão. Pelo regimento interno da Assembleia Legislativa, os integrantes têm 120 dias, a partir da criação, para concluir os trabalhos. A CPI foi criada em 14 de outubro de 2015.