25 de abril de 2024
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ELEIÇÕES 2022

Lula mantém 41% de votos e Bolsonaro passa a liderar rejeição

25% ainda podem mudar o voto

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Lula (PT) tem 41% dos votos, contra 34% de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022, mostra um levantamento feito pela FSB Comunicação por encomenda do banco BTG. Os números foram divulgados nesta segunda-feira (8.ago.22). A íntegra.

Segundo a pesquisa, foram feitas 2 mil entrevistas de 5 a 7 de agosto de 2022. Entre os destaques da pesquisa, estão que 53% dos participantes disseram que não votariam em Jair Bolsonaro “de jeito nenhum” – isso mostra uma crescente rejeição ao nome do mandatário. O 2º mais rejeito é Ciro Gomes (49%) e Lula o 3º mais rejeitado, com 45%.


O levantamento está cadastrado oficialmente com o número BR-08028/2022, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A margem de erro é de 2 pontos percentuais para um intervalo de confiança de 95%. Custou R$ 128.957,83 e foi paga pelo banco BTG Pactual. A íntegra dos custos. 

Em 3º lugar nesta pesquisa está Ciro Gomes (PDT), com 7% dos votos. A senadora sul-mato-grossense Simone Tebet (MDB), está em 4º lugar. Logo atrás dela está o advogado André Janones (Avante), que retirou a candidatura em 4 de agosto para apoiar Lula. Em 5º lugar está José Maria Eymael (DC), com 1%, assim como o coach Pablo Marçal (Pros), também com 1%.

Registro da pesquisa no TSE: BR-08028/2022 • Direção: Marcelo Tokarski, sócio-diretor do Instituto FSB Pesquisa, e André Jácomo, diretor do Instituto FSB Pesquisa. 

Felipe D’Ávila (Novo), Vera Lúcia (PSTU), Sofia Manzano (PCB), Leonardo Péricles (UP) e Roberto Jefferson (PTB) não pontuaram.

A senadora sul-mato-grossense, Soraya Thronicke (União Brasil) não foi apresentada como candidata nesta pesquisa. O instituto solicitou registro para o levantamento em 2 de agosto, Soraya foi anunciada para substituir Luciano Bivar em 5 de agosto, último dia para realizar a oficialização, conforme prazo da Justiça Eleitoral.  

Em relação a certeza de votos, de acordo com a pesquisa, 73% estão decididos em quem vão votar. 25% ainda podem mudar o voto. O gráfico:

Para definição da amostra, o Instituto FSB Pesquisa controlou as seguintes cotas: (a) sexo, (b) idade, (c) escolaridade, (d) tipo de telefonia e (e) DDD.Para definição da amostra, o Instituto FSB Pesquisa controlou as seguintes cotas: (a) sexo, (b) idade, (c) escolaridade, (d) tipo de telefonia e (e) DDD.

Dos 25% que disseram que podem "mudar de voto" até outubro, 18% mudaria para Ciro Gomes; 17% mudaria para Lula; 13% mudaria para Bolsonaro; 6% mudaria para SImone Tebet; 5% mudaria para André Janones; 2% mudaria para Felipe D’Ávila (Novo); 2% para Sofia Manzano (PCB) e 1% para José Maria Eymael. Vera Lúcia, Leonardo Péricles e Roberto Jefferson não receberam votos. 8% disse que não mudaria para nenhum, 5% mudaria para voto branco/nulo e 20% não souberam ou não responderam.  

Se o eleitor bolsonarista fosse 'mudar' seu voto, segundo a pesquisa, 21% deles votariam em Ciro Gomes; 20% votaria em Lula; 9% votaria em Simone Tebet; 18% em outros; 19% ficaria indeciso; 13% não votaria. O gráfico: 

EVENTUAL 2º TURNO

Já mostramos aqui no MS Notícias que todas as pesquisas mostram que Lula deve liquidar as eleições no 1º turno, em razão da baixa popularidade de Jair Bolsonaro e dá má gestão econômica e de políticas para Educação, Saúde e Segurança. Entretanto, a pesquisa quis saber quem seria eleito num eventual segurando turno nas eleições de 2022.

Lula derrotaria qualquer um dos seus adversários. Caso o embate fosse entre Lula e Lula, o gráfico mostra que Lula conquistaria 51% dos votos, contra 39% de Bolsonaro. O gráfico:

A pesquisa também comparou outros hipotéticos cenários de 2º turno. O gráfico:

Outro dado importante da pesquisa revela que 84% dos entrevistados vão votar em 2 de outubro: 

Para 44% dos entrevistados o governo Bolsonaro é "ruim ou péssimo". O gráfico: 

De acordo com 56% dos entrevistados o Brasil vive uma crise econômica, mas com dificuldade de superar. 8% dos entrevistados, em controversa, diz que o Brasil vive "um bom momento econômico". O gráfico: 

88% dos entrevistados consideram que a inflação explodiu no Brasil neste 3º ano de gestão Bolsonaro. O gráfico: