26 de julho de 2024
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ELEIÇÕES 2022

Marquinhos Trad: "Não seremos um governo de elite"

Pré-candidato chamou de 'fakenews' publicação de que ele tirará direitos dos mais ricos

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Marquinhos Trad, pré-candidato ao governo em Mato Grosso do Sul pelo PSD, diz que apesar de rico, o estado é repleto de desigualdade e que “muitas pessoas que vivem com extrema dificuldade no interior”.

O pré-candidato disse precisava desmentir a “fakenews” de que caso seja o sucessor de Reinaldo Azambuja, olharia apenas para os pobres, retirando direitos dos mais ricos. "Certamente, não seremos um governo de elite, que privilegia apenas a parcela mais próspera, mas também não vamos tirar nada das pessoas que conquistaram a segurança financeira. Todavia, pergunto? Quem pode pagar um plano particular ou uma escola para seu filho, comprar um carro? Não vamos tirar nada de quem tem melhores condições financeiras, até porque eles contribuem e muito, gerando emprego, mas vamos dar aos pequenos, seja empresário ou municípios, as mesmas condições, para que também se tornem prósperos e ajudem no desenvolvimento do nosso Estado", rebateu o pré-candidato, que lidera as pesquisas eleitorais. 

O ex-prefeito de Campo Grande sustenta que em suas andanças de pré-campanha por MS, notou que há uma inversão onde quem mais precisa é o que menos recebe incentivo do Governo, contribuindo para aumento do desemprego principalmente nos municípios do interior, que acabam perdendo filhos para a Capital e grandes cidades.

“Não há apoio para os pequenos e tenho visto isso em todos os municípios. Pessoas passando extrema dificuldade, jovens desempregados, porque o Estado não qualifica; homens e mulheres clamando por um tratamento  mais humano por parte do Governo; por um tratamento mais igual entre o pequeno e o grande”, avaliou.

Marquinhos apostou que esta transformação depende muito da política adotada pelo governo, que deve atender a todos. “Defendemos tratamento igual entre empresas de grande volume e de pequeno porte. Encontro nos municípios as pessoas pedindo para trazer a Capital para suas cidades,  porque precisam recorrer a Campo Grande para um atendimento médico que poderia ser feito na sua cidade ou na sua macrorregião, no máximo”, finalizou.