25 de abril de 2024
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Vereadores esperam explicações convincentes de titular da Seintrha, em audiência pública

Na segunda-feira será realizada uma audiência pública sobre o "tapa-buracos"

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Acontece na segunda-feira, a audiência pública com o secretário da seintrha (Secretaria de Infraestrutura, Transporte e Habitação), Valtemin de Brito, para que de explicações referente à pasta e principalmente em relação a questão do tapa-buracos na em Campo Grande.

A Capital foi notícia nacional, após uma câmera de vigilância de um residencial gravar um servidor da Selco Engenharia, responsável pelo serviço tapar um “buraco imaginário”, no Parque dos Poderes.

Após a divulgação desse vídeo, a população campo-grandense começou a denunciar, através da imprensa, o serviço realizado pelas empresas. Outro vídeo que circulou pela Capital foi referente ao trabalho de operários da Proteco Construções, também responsável pelo serviço, no qual, “tapavam” outro buraco imaginário.

Conforme a vereadora Luiza Ribeiro (PPS), a maioria de seus colegas parlamentares estão indignados com essa situação, que segundo ela não é nova e vem de governos anteriores, de André Puccinelli (PMDB) e Nelsinho Trad (PMDB), ambos ex-prefeitos de Campo Grande. “Pedimos a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito)  já muito tempo. Antes da legislatura do prefeito Gilmar Olarte (PP) já havia debates sobre os buracos fantasmas e pagamentos a empreiteiras que não fazem o serviço”, disse.

O líder do prefeito, Edil Albuquerque (PMDB), comentou também que, através da audiência, os vereadores terão mais informações sobre a questão, e que irão ouvir as explicações do titular da pasta. “A CPI vai da cabeça de cada um, se que ou não realizar. Se tiver as dez assinaturas vai ter que ser feita”, disse o peemedebista admitindo a possibilidade da instauração.

Para sanar as dúvidas, de acordo com Luiza, deverão ser apresentados aos vereadores e à população campo-grandense além das explicações, cópias de documentos, como contratos e licitações, para que a questão seja resolvida. “Será mais complicado para a prefeitura querer evitar essa CPI, é como nos grandes casos, a CPI da Petrobras foi dita como politiqueira, e olha no que deu. É mais perigoso para a prefeitura evitar”, concluiu.