A possibilidade do possível pedido de despejo coercitivo, ou seja, do despejo obrigatório, nesta terça-feira (11) que parte através do advogado da empresa Haddad Engenheiros Associados, proprietários do prédio da Câmara de Vereadores de Campo Grande gera desconforto entre os vereadores da Capital, porém, todos falam que não deixarão de trabalhar, mesmo que não tenham a sede.
Os vereadores afirmaram que independente de serem despejados ou não, irão trabalhar em prol da Capital. “Nós vamos trabalhar nem que seja embaixo de um pé de goiabeira”, afirma o vereador Chiquinho Telles (PSD). Já para o vereador Eduardo Romero (PT do B), a Casa de Leis irá trabalhar dos canteiros da Avenida Afonso Pena até as praças de bairros da cidade.
Apesar de afirmarem isso, alguns vereadores continuam culpando o executivo de Alcides Bernal (PP) por essa falha. O vereador Paulo Siufi (PMDB) lembra que foi devolvido somente no ano passado a sobra do duodécimo, no valor de R$ 7 milhões, que podem ser investidos em parte do pagamento dessa dívida. “Dinheiro em caixa existe, basta agir”. O vereador Vanderlei Cabeludo (PMDB) contou que a Câmara de Vereadores economizou e fez alguns ajustes para que o chegar ao valor dos R$ 7 milhões. “É um absurdo o que acontece com a Câmara hoje, é um absurdo que o prefeito deixe isso acontecer, está na lei os vereadores possuírem um local de condições para trabalharmos”.
Questionados se os vereadores não ficam temerosos em chegar na terça-feira ao prédio para exercer suas funções e haver no local caminhões para realizar a transferência de objetos dos gabinetes, todos dizem que não, e que acreditam na justiça, que chegou impedir, há alguns anos, o pagamento do aluguel do prédio por achar que o valor era abusivo.