Gisele Oliveira, de 40 anos, foi presa em Coimbra na 3ª feira (5.ago.25) informou a Polícia Judiciária de Portugal. A íntegra.
Ela estava no país desde maio de 2025, após passar a ser investigada no Brasil.
A justiça brasileira suspeita que ela tenha envenenado os 5 filhos entre 2008 e 2013, quando ela morava em Timóteo, no Vale do Aço, em Minas Gerais.
Antes da prisão, Gisele levava uma vida discreta em Coimbra ao lado de um marido brasileiro que atua na construção civil. Ela entrou no país em abril, acompanhada do companheiro e de um filho menor, fruto da relação entre os dois.
A prisão de Gisele foi possível graças a um pedido feito pela Justiça brasileira para a inserção do nome dela na lista de procurados da Interpol, a polícia internacional.
CAUSAS MORTIS
As investigações sugerem que todas as vítimas morreram sob efeitos de sedativos, o que, inicialmente indicava mortes por causas naturais.
No entanto, a avó das crianças e mãe de Gisele, buscou a polícia suspeitando de semelhanças entre as mortes.
A polícia disse que duas crianças morreram em 2010, outras duas em 2019 e por fim, o último filho morreu em 2023.
Todas as mortes foram durante a madrugada, o que dificultou o socorro.
EXTRADIÇÃO AO BRASIL
Gisele está presa e aguarda em detenção provisória a extradição para o Brasil.
A medida foi decretada pelo Tribunal da Relação de Coimbra, e a suspeita foi transferida para o estabelecimento prisional de Tires, no concelho de Cascais.
A ‘Red Notice’ (mandado de captura internacional) emitida pela Interpol destaca a “intenção criminosa” atribuída a Gisele.
Diante da gravidade das acusações, o filho menor do casal foi encaminhado ao CPCJ — equivalente português do Conselho Tutelar — para acompanhamento e proteção.
Nesta 4ª feira (6.ago.25), Gisele foi apresentada ao Tribunal da Relação de Coimbra, que decretou sua prisão preventiva. Ela permanecerá detida enquanto aguarda a extradição para o Brasil.
No país de origem, Gisele pode enfrentar uma pena acumulada de até 154 anos de prisão.











