O sargento da Marinha, fuzileiro naval, Wilsonsander da Silva Dias, de 35 anos, morreu durante um treinamento no Curso Especial de Comandos Anfíbios, na cidade de Ladário, no Pantanal de Mato Grosso do Sul. A Marinha do Brasil confirmou a notícia em uma nota oficial nesta 4ª feira (27.set.23).
(27.jun.2015) - Wilsonsander da Silva Dias registrou o momento de sua formação em fotos para rede social ao lado da mãe e do irmão. Fotos: Redes Wilsonsander, era natural do Rio de Janeiro, e estava estava em Ladário (MS) para realizar o curso de tropa de elite da Marinha do Brasil. Durante o treinamento que ocorreu na 3ª feira (26), em um dia de sol forte com temperatura de 41ºC, o sargento faleceu.
A Marinha do Brasil lamentou a perda do militar e disse que solidariza com a família e amigos.
De acordo com a nota de pesar da instituição, o militar passou mal durante treinamento na aréa conhecida como Rabicho, no rio Paraguai. A Marinha sustentou que o sargento foi prontamente atendido no local por uma equipe médica da Marinha e, em seguida, transportado para o Hospital Naval de Ladário. A Evacuação Aeromédica foi realizada pelo 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Oeste. “A apuração sobre as causas e circunstâncias da morte está em curso pela Marinha e pelas autoridades periciais competentes”, diz a nota.
O CURSO
A morte do sargento ocorreu durante o cCurso Especial Comandos Anfíbios, treinamento da tropa de elite da Marinha do Brasil. Os militares são preparados para realização de operações especiais. Em um vídeo divulgado pela Marinha é possível ver os militares realizam diferentes atividades de força e sobrevivência.
O Curso Especial tem duração de 26 semanas e abrange técnicas de infiltração, patrulha, explosivos, combate em áreas urbanas, combate corpo-a-corpo, montanhismo, técnicas de sobrevivência no mar e em terra, além de capacitação para operar em regiões ribeirinhas, no Pantanal, em montanhas e clima frio, e em regiões semi-áridas e de selva. Historicamente, dentre os inscritos para o curso, apenas 15% chegam ao final e recebem o respeitado distintivo representado por uma caveira atravessada por um raio, símbolo que os destaca entre os demais fuzileiros navais.











