O número de mortos na operação policial na favela do Jacarezinho, zona norte do Rio de Janeiro, subiu para 28, de acordo com o governo do Rio de Janeiro.
De acordo com o governo, as novas três vítimas morreram no hospital.
Um dia após a operação policial mais letal do Rio de Janeiro, ainda havia corpos que não haviam sido levados ao Instituto Médico Legal (IML) para serem periciados. Famílias aguardavam para identificá-los em frente à unidade.
Ontem o MS Notícais acompanhou, reproduzindo aqui imagens feitas na comunidade. Saiba tudo AQUI.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) divulgou hoje uma lista com 16 nomes das pessoas mortas já identificadas. São todos homens, e o mais jovem tinha 18 anos. São eles: Carlos Ivan Avelino da Costa Junior, 32 anos; Cleiton da Silva de Freitas Lima, 27 anos; Francisco Fabio Dias Araújo Chaves, 25 anos; Jhonatan Araújo da Silva, 18 anos; John Jefferson Mendes Rufino da Silva, 30 anos; Jonas do Carmo, 31 anos; Isaac Pinheiro de Oliveira, 22 anos; Márcio Manoel da Silva, 41 anos; Marlon Santana de Araújo, 23 anos; Maurício Ferreira da Silva, 27 anos; Natan Oliveira de Almeida, 21 anos; Rai Barreto de Araujo, 19 anos; Richard Gabriel da Silva Ferreira, 23 anos; Rômulo Oliveira Lucio, 20 anos; Toni da Conceição, 30 anos; Wagner Luis de Magalhães Fagundes, 38 anos.
O “trabalho de inteligência” do governo Cláudio Castro (PSC), a operação da Polícia Civil queria pegar traficantes que segundo a PC, estariam aliciando crianças e adolescentes para a prática de ações criminosas.
Apesar disso, a PC não conseguiu chegar na maioria das 21 pessoas suspeitos, apenas 3 foram detidas e outras três foram mortas. As outras pessoas não constam entre os na lista de suspeitos. Ao menos 13 deles não tinham qualquer relação com a operação. Oito corpos ainda não foram identificados.
Em uma das imagens, segundo denunciantes, a polícia teria colocado um dos jovens mortos sentado e levado o dedo do rapaz em óbito até a boca. A intenção, segundo moradores, é provar que a população a margem não possui direitos a luz das autoridades cariocas. A imagem é forte. Veja abaixo: