24 de abril de 2024
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Crítico de arte, Paulo Klein fala sobre Bienal de São Paulo, em Campo Grande

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Escritor, jornalista cultural, crítico e curador de arte, Paulo Klein vem a Campo Grande, hoje, para falar sobre a 31ª Bienal de São Paulo. A palestra integra a programação do projeto “Artes Visuais em MS – Processos Compartilhados”, contemplado com recursos do Fundo de Investimentos Culturais (FIC), da Fundação de Cultura. A palestra será no Ateliê Ana Ruas, às 19h30, e as vagas são limitadas.

Paulo Klein falará sobre a “31ª Bienal de São Paulo – Reflexões sobre uma instituição e suas contribuições culturais”. Klein desenvolve, a partir dos anos 1980, projetos nas áreas culturais e de Arte Educação a partir de 1973.

Bienal de São Paulo

A 31ª Bienal de São Paulo foi aberta em setembro deste ano. O evento é uma exposição de artes que, como o nome indica, ocorre a cada dois anos na cidade de São Paulo. A Bienal é constantemente responsável por projetar a obra de artistas internacionais e por refletir as tendências mais marcantes no cenário artístico global. É considerada um dos três principais eventos do circuito artístico internacional, junto da Bienal de Veneza e da Documenta de Kassel.

Desde a sua primeira edição, em 1951, foram produzidas trinta Bienais, com a participação de aproximadamente 160 países, 67 mil obras, 14 mil artistas e 8 milhões de visitantes. As duas últimas Bienais atraíram mais de 500 mil visitantes em cada edição.

Atuando como elo entre o Brasil e o cenário internacional, a Bienal não apenas apresenta aos diferentes públicos locais a produção artística contemporânea internacional, mas também atrai os olhares do mundo para a arte contemporânea produzida no país. Um dos papéis da Bienal é o de ser instrumento de educação e inserção social. Cada um de seus eventos recebe centenas de milhares de alunos e professores e amplia seu conhecimento e convivência com a arte.

A 31ª Bienal de São Paulo foi aberta no dia 6 de setembro 2014 e fala de “coisas que não existem” e é uma invocação poética do potencial da arte e de sua capacidade de agir e intervir em locais e comunidades onde ela se manifesta. Tem cerca de 250 trabalhos, frutos de 81 projetos autorais ou coletivos, envolvendo mais de cem artistas. A exposição busca comunicar “coisas”, como viver ou aprender e ainda trabalhar palavras-chaves como conflito, imaginação, coletividade e transformação.

O evento acontece no Pavilhão Cicillo Matarazzo do Parque do Ibirapuera, motivo pelo qual o prédio também é conhecido como Pavilhão da Bienal, projetado por Oscar Niemeyer.  Na edição deste ano, o evento iniciou em 6 setembro e se estende até 7 de dezembro de 2014.

De Mato Grosso do Sul, o único artista a participar da Bienal de São Paulo foi Humberto Espíndola. O artista plástico participou da 10ª Bienal de São Paulo, em 1969.

Artes Visuais em MS – Processos Compartilhados

Contemplado no Fundo de Investimentos Culturais (FIC), da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, o projeto “Artes Visuais em MS – Processos Compartilhados”, criado e coordenado pela artista plástica Ana Ruas, acontece desde setembro, em Campo Grande, contemplando oficinas, palestras, workshop e intervenções outdoor.

Karla Machado com Assessoria