26 de julho de 2024
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MORTE

'O maior fã de Rita Lee era Deus', diz padre ao celebrar missa da cantora

O padre Marcelo Francisco Leite disse que a eterna rainha do rock tinha uma "espiritualidade própria"

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Na presença do viúvo, Roberto de Carvalho, dos filhos, demais familiares e amigos, a missa de sétimo dia de Rita Lee teve momentos de muita emoção, na tarde desta terça-feira, 16 de março, na Paróquia São Pedro e São Paulo, escolhida para a homenagem por sua ligação entre o “sagrado e a natureza”.

O padre Marcelo Francisco Leite disse que a eterna rainha do rock tinha uma “espiritualidade própria” e se apresentou diante de Deus cantando, como sempre fez.


“O maior fã da Rita é Deus. Por quê? Foi quem a criou. E viu que a sua obra deu frutos. Rita manifestou através da música muitos ensinamentos. Ela se apresentou diante de Deus cantando, como sempre fez”, disse o religioso.

Parafraseando um dos maiores sucessos da artista, que morreu aos 75 anos em decorrência de um câncer no pulmão, no último dia de 08 de maio, o padre afirmou que Jesus era uma “Ovelha Negra”, alguém “deixado de lado” e que “não era compreendido”.

Rita tinha sua espiritualidade própria. Tinha consciência e discernimento. Rita sempre foi irreverente, estava além de seu tempo”.

Aberta ao público e com transmissão pela internet, a cerimônia, na Paróquia São Pedro e São Paulo, no Parque Alfredo Volpi, na capital paulista, iniciou às 12h30,

CANTO GREGORIANO

Logo no início da celebração, os filhos da falecida artista pediam que o padre Antonio Torres, em cujo canal no YouTube a celebração foi transmitida ao vivo, cantasse em gregoriano.

O próprio celebrante destacou que a roqueira gostava de ouvir o canto litúrgico que é característico da Igreja Católica e remonta à tradição judaica.