Robinho recusou a proposta de renovação do Santos por conta de uma oferta considerada irrecusável do Guangzhou Evergrande, da China, que pagará à vista, no ato da assinatura, os 12 milhões de euros (R$ 42 milhões) referentes ao primeiro ano de contrato. Os valores oferecidos pelo Peixe para manter o Rei do Drible pelos próximos três anos eram três vezes menores, e Robinho não se incomoda com o fato do clube onde foi revelado não ter feito esforços para cobrir.

Contratado em agosto de 2014, o jogador de 31 anos guarda críticas apenas à antiga diretoria, que deixou os salários do grupo com três meses de atraso na transição para a atual diretoria, que tomou posse em janeiro. Segundo Robinho a razão de sua saída é financeira e o clube não tem condições de cobrir a oferta chinesa por conta dos abusos da gestão liderada por Odílio Rodrigues.

“Infelizmente pela diretoria anterior que não trabalhou direito, deixou o clube em dificuldade financeira, não deu para fechar nada, mas acho que a diretoria não tem culpa, já pegou o time em situação complicada. O Santos está certo de não fazer loucura, até para não cometer os mesmos erros que a diretoria anterior cometeu, e eu também tenho direito de escolher meu futuro, o que é melhor para minha família”, disse, ao SporTV, o agora ex-jogador do Santos.

Conforme o site Lance Net, Robinho não confirmou que defenderá a equipe asiática dirigida pelo técnico Luiz Felipe Scolari, mas o destino do camisa 20 da Seleção Brasileira na Copa América deverá ser anunciado nas próximas horas.