Na tarde desta sexta (07), o MDB reuniu partidários e a imprensa. Na pauta, quem o MDB e André Puccinelli, apoiará no segundo turno das eleições ao governo do estado, disputada entre Capitão Contar (PRTB) e Eduardo Riedel (PSDB).
A expectativa era de uma posição definitiva, mas não aconteceu.
Ao lado de lideranças como Waldenir Moka e os deputados reeleitos Renato Câmara, Marcio Fernandes, além de Júnior Mochi, presidente do partido e que retorna a Assembleia Legisliva, André falou aos presentes.
Mochi abriu lendo um comunicado da direção do MDB, onde deixa claro que seus membros tem total liberdade para apoiar quem desejar.
Nota oficial do MDB nacional:
Puccinelli, por sua vez, se esquivou de manifestar em qual dos dois postulantes ao governo, apoiará.
Confirma que foi procurado pelos dois candidatos, mas prefere aguardar uma "consulta interna" no partido, deixando uma resposta definitiva na próxima semana.
Derrota nas urnas
Apesar das pesquisas indicar sua vitória, ficou em terceiro lugar com mais de 247 mil votos. Acredita que a fala do presidente e candidato a reeleição, Jair Bolsonaro, "pesou" no avanço de Contar ao 1º lugar e respeita a decisão popular.
— Vimos que na sexta-feira começou uma queda abrupta. Aproximadamente, dizem os estatísticos, que nos tiraram de 8 a 10,5 pontos. Nenhuma pesquisa detectou. O Riedel, que estava em segundo, foi ultrapassado pelo Contar e eu fiquei em terceiro. Temos que acatar. A vontade popular tem que ser soberana sempre. Se errou? O futuro é que vai dizer. —
Questionado, sobre quais fatores o levaram a perder, André foi categórico.
— Se eu adivinhasse, acertava na Mega-Sena —, diz, aos risos.
Rose no MDB
Perguntado sobre a possibilidade de ter Rose Modesto (União Brasil), no MDB, Puccinelli afirmou que "as portas foram abertas".
— Ela já tinha sido convidada pelo partido em 2017, para que viesse ser emedebista, e pudesse ser a nossa candidata a prefeita, confrontando a rejeição do ex-prefeito. O convite está sendo reiterado, se ela tiver discernimento, ela vem pro partido — diz.
Prefeitura de Campo Grande
Apesar dos gritos de "André Prefeito" por correligionários, ele descarta.
— Fora de cogitação — afirma.