
O diretor que jamais saiu do tapete vermelho da premiação do Oscar, faz-se novamente presente em 2020, com uma obra, que ao meu ver é, depois de O Lobo de Wall Street (2013), sua obra prima master. Falo do mais novo filme de Martin Scorsese, O Irlandês, onde fez questão de juntar uma turma incapaz até mesmo de errar, seu já inestimado Robert De Niro, com quem já trabalhou nove vezes na carreira – e Joe Pesci, que já estava aposentado, para Scorsese volta a tona. Porém, o destaque mesmo no filme caprichado apoiado e lançado pela Netflix é Alfredo James Pacino, o Al Pacino, o Michael Corleone de Poderoso Chefão.
O filme, com elenco majoritariamente acima dos 60, nos transporta de volta ao passado, onde Frank “O Irlandês” Sheeran, narra os tempos de quando trabalhava para a família Bufalino, liderada por Russell, que o levaram a se envolver com Jimmy Hoffa, popular líder de sindicato amado por muitos. Tal relação se estreitará, até o desaparecimento do que era a segunda maior figura pública na América nos anos 60. O filme é eficaz no conto, nada cansativo e de um singularidade na trama violenta que nos deixa sedento pelo longa, que tem incrível duração de 209 minutos (3 horas e 30 minutos).
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