06 de maio de 2024
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Cartel

Donos de frigoríficos querem investigação do Gaeco em monopólio da carne

A fim de denunciar fechamento de pequenos frigoríficos, demissão de trabalhadores e a existência de um monopólio da carne, por parte da empresa JBS, uma reunião entre Associação de Matadouros, Frigoríficos e Distribuidores de Carnes de Mato Grosso do Sul (Assocarnes-MS), deputado estadual Paulo Corrêa (PR), presidente da comissão de Turismo, Indústria e Comércio, deputado estadual Márcio Fernandes (PT do B), presidente da Comissão de Agricultura e Pecuária, Chico Maia, presidente da Acrissul, aconteceu hoje no plenarinho da Assembleia Legislativa do Estado.  

“Há uma crise. É preciso criar debate para que haja melhorias. Ver o que deve ser feito para melhorar o setor. Precisamos rever a política tributária do Estado. E o que mais nos preocupa é a existência de uma empresa que está concentrando todas as negociações e que está atraindo todo direcionamento econômico. Isso é danoso para o nosso Estado. Queremos uma audiência pública sobre esse assunto. A indústria está ficando fraca. Temos que valorizar o pequeno e médio empresário. Estão havendo demissões e isso não pode acontecer. Sobre esse monopólio, temos documentos e informações, e vamos acionara o Ministério Público e queremos que Gaeco investigue”, disse João Alberto Dias, presidente da Assocarnes-MS.

“É um debate necessário nesse momento histórico. Não é questão de combater, policiar o grupo JBS. É preciso dar oportunidades para os pequenos e médios frigoríficos. Na medida em que fecham os frigoríficos, nós temos o problema de desemprego, pois já são mais de 6 mil no estado. E o estado não tem muitas opções de emprego”, comentou o advogado José Goulart Quirino da Assocarnes, que disse que após a reunião vai ser estabelecida agendas de providências que vão ser tomadas.  

O presidente da Acrissul comentou que o momento da economia é delicado e que monopólio não pode existir. “Todo monopólio faz mal, não ajuda e nem contribui para crescimento da sociedade”, disse Chico Maia.

“Estamos recebendo denúncia hoje e forte de possível cartelização do setor por parte de uma indústria só. É uma denúncia muito séria. Temos que formalizar denúncia e tomar as providências cabíveis. Não vamos deixar do jeito que está. Se isso estiver acontecendo, não interessa para o produtor rural de Mato Grosso do Sul ter um frigorífico só mandando no preço da carne no Estado. É ruim para o estado. Temos que gerar emprego e renda e não o contrário. Vamos posteriormente levar para conhecimento da bancada federal, mostrar para Ministério Público Estadual e Federal, e do trabalho. Tomar as providências cabíveis”, ressaltou o deputado estadual Paulo Corrêa, presidente da comissão de Turismo, Indústria e Comércio.

 

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