Entre 2014 e 2023, mais de 63.000 pessoas morreram ou desapareceram em rotas de imigração, principalmente devido a afogamentos, revelou a agência de imigração da ONU.
O Mediterrâneo foi o local com o maior número de casos, seguido por África e Ásia. Cerca de 60% das mortes foram por afogamento, afetando especialmente pessoas de países em conflito como Afeganistão, Mianmar, Síria e Etiópia. 2023 foi o ano mais letal, com mais de 8.500 mortes registradas, atribuídas em parte ao aumento de incidentes na costa da Tunísia.
Com políticas anti-imigração ganhando força na Europa, os governos buscam reduzir os fluxos migratórios investindo em países do Mediterrâneo.
O papa Francisco e outros líderes religiosos pedem compaixão e uma resposta unificada para evitar mais tragédias no Mediterrâneo.