Faltam menos de 5 meses para completar quatro anos desde a aprovação do marco legal do saneamento básico (Lei nº 14.026).
Segundo o governo de Mato Grosso do Sul, de Eduardo Riedel (PSDB), nesse período, MS avançou na direção das metas cobradas pelo marco até 2033.
O marco está dentro dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) com prazo limite até 2030.
![Quadro ilustrativo dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.](https://cdn.msnoticias.com.br/upload/dn_arquivo/2024/02/4b561f64-6455-445a-b2d8-8f074f966a48-novoquadro.jpg)
Na prática, até lá, o estado deve alcançar: 99% de acesso à água potável e 90% ao tratamento e à coleta de esgoto sanitário.
De acordo com o Instituto de Geografia e Estatística (IBGE), no censo de 2022 divulgado em 2023, há 2.757.013 habitantes em MS.
Conforme a Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul (Sanesul), até o momento, MS alcançou 62% de cobertura do esgotamento sanitário.
A empresa disse que até outubro de 2023, 68 municípios de MS receberam R$ 188.345.803,35 para obras de abastecimento de água e esgotamento sanitário.
O plano de investimento da Sanesul, indica que investirão o total de R$ 456.640.817,70 em saneamento básico até 2026.
Renato Marcílio, diretor-presidente da Sanesul, celebrou o avanço no tratamento de esgoto em 68 municípios, apontando o comprometido com qualidade de vida e preservação ambiental.
Segundo ele, nesses últimos anos desde a aprovação do novo marco legal em 15 de julho de 2020, uma série de ações estratégicas e investimentos de monta contribuíram para esses avanços na área de cobertura do esgotamento sanitário.
![Os presidentes da Sanesul, Renato Marcílio, e da MS Pantanal, Paulo Antunes, visitaram a ETE de Bonito.](https://cdn.msnoticias.com.br/upload/dn_arquivo/2024/02/1cf03c9a-4bb3-4057-b960-0f9387fe2535-valeeata.jpg)
Além de destacar as ações do governo, representado pela estatal no setor de saneamento, Renato Marcílio atribui o avanço ao interesse das prefeituras parceiras que demonstram o compromisso coletivo com o desenvolvimento sustentável das cidades onde a Sanesul detém a concessão dos serviços públicos.
A estatal defendeu que, com o avanço de 62% na execução do programa de universalização do esgotamento sanitário e 100% na distribuição de água encanada, Mato Grosso do Sul tem condições de alcançar até 2030 a meta 6 (água potável e saneamento) dos 17 ODS definidos pela ONU.
A ideia é que a partir da criação da Parceria Público-Privada (PPP), formada pela Sanesul e o Grupo Aegea, que viabilizou a criação da “Ambiental MS Pantanal”, a área de cobertura do esgoto atinja a meta desejada antes do prazo fixado pela legislação.
ÍNDICES DE COBERTURA
Numa lista de cidades sul-mato-grossenses em situação avançada de cumprimento do marco legal, no quesito ‘esgoto’, a Sanesul destacou:
- Santa Rita do Pardo (99%);
- Três Lagoas (99%);
- Alcinópolis (99%);
- Paranaíba (98%);
- Japorã (96,64%);
- Bonito (96,20);
- Tacuru (95,39);
- Ponta Porã (93,75);
- Porto Murtinho (92,18%);
- Chapadão do Sul (86,74%);
- Paranhos (85,35%);
- Dourados (84,86%);
- Jateí (83,55%);
- Laguna Carapã (81,32%).