O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), elogiou o trabalho do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul, que fiscalizou o investimento dos recursos internacionais do Banco Interamericano do Desenvolvimento (BID), na obra de revitalização da Rua 14 de Julho, entregue no último dia 29 de novembro a população da Capital de MS. Segundo Marquinhos foram economizados cerca de meio milhão de reais dos cofres públicos com o trabalho realizado pelo TCE. “Uma economia que o TCE proporcionou a Campo Grande. Então aqui eu rendo uma homenagem ao Tribunal de Contas do Estado, por meio do presidente conselheiro Iran Coelho das Neves, que deu um presente para a cidade e fez, junto com a equipe do BID, todos os cálculos evolutivos e avalizaram tudo que foi feito”, felicitou Trad.
O TCE encerrou também no final de novembro a primeira grande fiscalização de recursos internacionais investidos em obras públicas no Estado. A Corte de Contas foi credenciada para o trabalho junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em fevereiro de 2018, depois de uma avaliação criteriosa da estrutura, organização, metodologia e capacidade para a execução de auditorias. O processo foi analisado na sede do BID, em Washington, nos Estados Unidos.
No total, o BID investiu 56 milhões de reais no Programa Reviva Campo Grande. A classificação de competência perante ao BID permitiu uma grande economia aos cofres do município de Campo Grande, que teria que contratar uma consultoria para acompanhar a aplicação dos recursos.
Segundo o TCE o credenciamento já é parte de um processo de evolução da Corte nas fiscalizações das obras públicas no Estado. “Poder fiscalizar uma obra do BID é uma demonstração de confiança do Banco Interamericano no trabalho do Tribunal de Contas”, afirmou o governador do Estado, Reinaldo Azambuja.
O presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, vereador João Rocha, lembrou que “isso é recurso público economizado e otimizado, que volta em forma de benefícios para a população”.
O diretor geral do TCE-MS, Eduardo dos Santos Dionizio explicou como foi realizado o trabalho. “O Tribunal atuou como auditor independente. O trabalho foi realizado no sentido de extrair um relatório sobre a execução financeira do contrato com o banco financiador, encaminhado ao banco que avalia as recomendações feitas pela equipe e determina, caso haja necessidade, que o município faça os devidos ajustes para atender todas as previsões do contrato”, detalhou.