26 de julho de 2024
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GREVE GERAL | EDUCAÇÃO

Prefeita diz não ter condições de reajuste e que ACP e Marquinhos sabiam

Educadores já discutem estender a greve

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Adriane Lopes (Patriota), disse nesta 3ª.feira (6.dez.22) que não tem condições de ceder os 10,39% de reajuste aos professores de Campo Grande (MS) e indicou, sem citar nomes, que Marquinhos Trad (ex-prefeito) e o Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP) sabiam disso, quando firmaram o acordo de aumento escalonado em março desse ano. 

"A lei quando ela foi instituída, discutida, entre a ACP e o antigo gestor, todos tinham conhecimento de que a Prefeitura se encontrava no limite prudencial e ali foi tomada a decisão", apontou ela nesta manhã durante cerimônia de posse do novo secretário municipal de Saúde, o bolsonarista Sandro Benites.

"E a mesma lei que dá o aumento, ela tem uma restrição que diz que somente será concedido o aumento de 10.39% quando o limite prudencial estiver baixo. Hoje ele está em 57.1%", apontou a gestora.

"O município não tem condições agora no momento, esse ano, de dar esse aumento", completou Lopes. Ela insistiu na proposta já negada pela categoria, de um reajuste de 4.78% e o auxílio alimentação de R$ 400.

A prefeita reafirmou que não há dinheiro em caixa para promover o reajuste acordado em Lei.

Nos bastidores, professores de Campo Grande, já discutem estender a greve para além do dia 9. A administração colocou as reposições de aulas desse período, para ser reposta nas vésperas de Natal e Ano Novo, impossibilitando os educadores de celebrar esses períodos com uma viagem em família.  

FONTE: Campo Grande News.