Renovada em 2016, 57% dos representantes municipais da Câmara querem ir à busca da reeleição em 2020. Ocupando o cargo de vereador, os políticos são a ponte entre o administrativo e população. Dentre os novos, foram eleitas apenas duas mulheres, Dharleng Campo (PP) afirma que vai disputar. “Eu vejo que meu trabalho tem falado por mim e nós temos condições para ir para uma reeleição”. Outra é a Enfermeira Cida Amaral (PROS), eleita com 1929 votos em 2016. O MS Notícias tentou contato com ela, mas não foram atendidos os telefonemas.
Segundo levantamento realizado pelo jornal Correio do Estado, o peessedebista, presidente municipal da sigla, João César Mattogrosso, eleito em 2016 com 3,7 mil votos, disse que estará na corrida esse ano. “Vou tentar a reeleição, com toda certeza... Desde o início cumpri com minhas obrigações de vereador, principalmente não sumi da população, não sumi dos bairros”, justificou.
Outro vereador da ‘nova leva’ de 2016 também do PSDB, policial federal André Salineiro, o mais votado em 2016, com 8,7 mil votos em sua primeira disputa, disse ainda não saber se deve tentar a reeleição nem se deve continuar no ninho, informações de bastidores são de que o vereador deve seguir com o DEM, de acordo com o Correio do Estado. Em 2018, ele tentou se eleger como deputado estadual, mas teve apenas 1,48% dos votos, ficando em 28º na disputa pelas 24 cadeiras da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALMS) por conta do coeficiente eleitoral, uma vez que o vereador teve mais votos do que seis dos eleitos. Salineiro conseguiu 18,9 mil votos.
Também ‘homem de primeira viagem’, Odilon de Oliveira Júnior (PDT) buscou um cargo eletivo no legislativo federal, porém, não conseguiu. Ele disputou para deputado federal em 2018 e teve 19,1 mil votos, ficando em 14º lugar, Mato Grosso do Sul tem oito parlamentares eleitos na Câmara dos Deputados. “Para o ano que vem a gente tem boas expectativas com o mandato, e o foco, como sempre, é continuar prestando um bom serviço para Campo Grande”, disse.
Odilon afirmou que a campanha para reeleição não deve atrapalhar seu mandato na Câmara Municipal e tem uma boa expectativa de votos. “Eu tive uma experiência, quando fui candidato a deputado federal. A gente consegue equilibrar bem as duas funções, é só saber planejar bem e saber se organizar é o que a gente vem fazendo. Cerca de 20 mil votos este ano”. Quando eleito vereador, ele foi o segundo mais votado, com 6,8 mil votos.
O vereador Dr. Loester (MDB), eleito com 5,5 mil votos em 2016, deve tentar a reeleição, mas não descartou a possibilidade de disputar a Prefeitura Municipal de Campo Grande pelo partido. “Meu objetivo em primeira mão é a reeleição a vereador, agora não afasto a hipótese de poder sair candidato a prefeito, afinal de contas, o partido não pode ficar sem candidato à prefeitura; se o André não assumir uma candidatura, até lá a gente espera ele, ele não disse um não definitivo, mas também não disse sim”, explicou.
Outro que afirmou que buscará a reeleição é o presidente da Casa, João Rocha (PSDB), no entanto, segundo o Correio do Estado, ele deve ser o vice-prefeito caso consolide a chapa entre PSD e PSDB. “Sim, vou tentar a reeleição. Pretendo ficar no mesmo partido, porque não há motivo para me aliar a outro”, salientou.
Fonte: Correio do Estado.
