25 de abril de 2024
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Conhecida por entregar "cafezinho", secretária de Amorim é primeira a prestar depoimento

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A secretária de João Amorim, Elza Cristina Araújo dos Santos?, chegou por volta das 14h30 desta terça-feira (10) no Ministério Público Estadual para prestar depoimento. Ela chegou escoltada por duas viaturas da Polícia Civil e não conversou com imprensa.

Elza e mais oito pessoas, incluindo João Amorim, dono da Proteco Construções, e ex-secretário estadual de obras Edson Giroto, foram presos na manhã desta terça-feira (10) pela Polícia Civil. A secretária é investigada pela PF (Polícia Federal) na Operação Lama Asfáltica e é considerada pela PF como braço direito de Amorim.

Interceptações telefônicas feitas pela PF com autorização judicial, mostram Elza conversando com políticos e também servidores estaduais marcando encontros para "tomar cafezinho", expressão, que segundo PF, era utilizada pelo grupo de Amorim para dizer pagamentos em dinheiro a servidores e políticos como pate de acordos e também propina.

João Amorim está detido no Denar desde início da manhã desta terça-feira (10), ele é alvo da Operação Lama Asfáltica, que investiga fraudes em contratos e licitações entre Proteco, empresas ligadas a Amorim, e governo do Estado assim Prefeitura de Campo Grande. Amorim também é investigado pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) na Operação Coffee Break. 

Já o advogado Douglas Vagner, que representa o engenheiro Maxwell Thomé Gomez, disse que irá entrar com pedido de revogação da prisão preventiva nesta quarta-feira (11) e que caso seja negado tentará habeas corpus. Segundo advogado, a oitiva de seu cliente durou 2 horas e 30 minutos aproximadamente. O advogado afirma que Maxwell não possui nenhum envolvimento com irregularidades em contratos. 

*Matéria editada às 17h33 para acréscimo de informações