26 de abril de 2024
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'É mentira' diz Carlão sobre acusão de ter entregue celular falso à perícia do Gaeco

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O vereador Carlos Augusto Borges (PSB) foi até o Gaeco na manhã desta terça-feira (17) prestar esclarecimentos após o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) de Mato Grosso do Sul ter pedido ao TJMS (Tribunal de Justiça), o afastamento dele, assim como o do vereador  Edson Shimabukuro (PTB), por não terem apresentado seus verdadeiros celulares de uso pessoal. Os dois  são investigados na operação Coffee Break, que investiga suposto esquema de compra de votos para cassar o mandato do prefeito Alcides Bernal (PP).

Após o depoimento Carlão disse que o celular que foi entregue à polícia era o seu de uso pessoal e que o promotor do caso mentiu ao dizer o contrário.“Entreguei um celular que estava comigo no dia em  que me solicitaram a entrega do aparelho, meu outro celular estava carregando e e os promotores não deixaram eule voltar ao interior da casa no momento em que fui abordado. Eu  não sabia que iria vir para cá, eu não sabia da operação. Se o promotor falou isso: que meu celular era falso e o chip estava bloqueado, ele faltou com a verdade”, disparou  o parlamentar.

O vereador também fez questão de frisar que este depoimento foi um pedido do seu advogado, Rodrigo Dalpiaz, que solicitou aos promotores, para que ele pudesse dar as explicações necessárias.“Eu não vou esconder nada, eu tenho que ajudar a justiça a investigar isso. Então eu vim me colocar mais uma vez a disposição da justiça igual eu fiz da primeira vez”, completou.

Ao todo, foram encaminhados 17 aparelhos, para o Instituto de Criminalística, todos de vereadores que votaram a favor da cassação de Bernal. A perícia técnica supervisionada pelo Tribunal de Justiça (TJ-MS) analisou a agenda telefônica, arquivos de texto, áudio e vídeo, arquivos de fotos, mensagens de texto (SMS) e mensagens trocadas por meio de aplicativos de conversas através de aplicativos, como o Whats App.