O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) usou as suas redes sociais nesta segunda-feira (18) para em publicação do jornalista Felipe Moura Brasil, diretor da Jovem Pan, expor o nome de um dos gestores da “milícia virtual bolsonarista”, conforme conteúdo da publicação.
Eduardo compartilhou a publicação para alegar que as páginas bolsonaristas citadas por Felipe não são financiadas por seu pai, Jair Bolsonaro (PSL), ou por seu irmão, Carlos.
“Mais uma narrativa desmentida: por anos diziam que páginas como esta pertenciam/eram financiadas por Bolsonaro, comandadas por meu irmão Carlos e outras mentiras. Mais uma vez, se prova que nada disso acontece… porém, as custas de expor um cidadão que não cometeu crime algum”, escreveu o deputado.
Na publicação compartilhada por Eduardo, Felipe Moura Brasil alega que o dono da página “Ódio do Bem”, do Rio Grande do Sul, pertence a Victor Vicenzza. De acordo com o jornalista, Vicenzza é dono de uma loja de calçados e fazia saltos para a cantora Pablo Vittar, que rompeu com a grife após o empresário declarar apoio a Bolsonaro.
Ainda, Vicenzza seria sócio de Thomas Queiroz, seu fotógrafo, que também é “gestor oculto” de páginas bolsonaristas, como a “Ódio do Bem”. Ambos tiveram um canal no YouTube. O jornalista ainda relata que ambos participaram de comícios pró-Bolsonaro em Santa Catarina, oferecendo brindes de grife às mulheres participantes.
O jornalista já havia publicado uma reportagem na CrusoÉ, no mês passado, relatando o esquema da milícia virtual bolsonarista que opera em cargos comissionados, como na Câmara de Deputados. Ainda, o texto conta sobre como funciona a articulação dos ataques, a operação com dinheiro público e as estratégias para interferir nos rumos do governo.
*Com Fórum.