26 de abril de 2024
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Vereadora acredita em consenso para escolha de novo presidente da Câmara

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Após renúncia do vereador Mario Cesar do cargo de presidente da Câmara, alguns parlamentares deram início a campanha velada para se eleger ao cargo. Entre cotados para assumir presidência, estão Flávio César (PTdoB) que ocupa cargo atualmente, Paulo Siufi (PMDB) e João Rocha (PSDB), porém, alguns vereadores acreditam que ao invés de disputa deve haver consenso na escolha.

Para vereadora Luiza Ribeiro (PPS) informou que ainda não foi definido uma indicação para ser apresentada como opção para presidência da Câmara, porém, Luiza considera a hipótese de a escolha girar em torno de um único nome. “Acho que a melhor solução para a escolha deveria recair como consenso, porque o prazo é curto, apenas um ano de mandato na presidência”, opina.

A renúncia oficial do vereador Mario Cesar (PMDB) do cargo de presidente da Câmara Municipal de Campo Grande está prevista para ser lida em Plenário nesta quinta-feira (26) durante realização de sessão ordinária, segundo informações da assessoria da Casa de Leis.

Segundo informações, após leitura do documento da renúncia será feita convocação da eleição dos novos membros da Mesa Diretora que exercerá mandato de um ano. A eleição pode ocorrer durante sessão ordinária ou extraordinária.

De acordo com informações oficiais, a Câmara ainda não foi notificada da decisão judicial que autorizou retorno de Mario como vereador, o que conforme a assessoria deve ocorrer até o fim da tarde desta quarta-feira (25). 

Na tarde desta terça-feira (24), o TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) deferiu o pedido do vereador Mario Cesar (PMDB), que havia sido afastado das funções legislativas no dia 25 de agosto, para retornar à Câmara Municipal. O vereador está retornando ao Legislativo Municipal, apenas, para exercer mandato de vereador, e por isso abriu mão da presidência da Casa de Leis. Mario Cesar ocupa o cargo desde janeiro de 2013, e em 2014 foi reconduzido pelos colegas para mais um mandato.

Afastamento

O vereador teve de deixar os trabalhos no Legislativo no dia 25 de agosto, em função de suspeita de corrupção ativa e passiva na votação da Câmara que cassou mandato do prefeito Alcides Bernal (PP), em março de 2014. O afastamento de Mario Cesar é originário do desdobramento da Operação Coffee Break, desencadeada pelo Gaeco (Grupo de Atuação e Repressão ao Crime Organizado) do MPE (Ministério Público Estadual). À época o afastamento foi determinado a pedido do MPE, pelo desembargador Luiz Claudio Bonassini da Silva, do TJ/MS.