O ex-líder do governo de Jair Bolsonaro no senado, Chico Rodrigues (DEM-RR) retificou seu pedido de licença apresentado nesta 3ª-feira (20.out) para o Senado e ampliou o período de afastamento da Casa para 121 dias. A informação é da Coluna da Bela Megale, colunista do O GLOBO.
Rodrigues havia pedido inicialmente uma licença de 90 dias. Porém foi obrigado a pedir o afastamento ao ser pego com R$ 33 mil na cueca durante uma operação da Polícia Federal na 4ª-feira passada (14.out).
Segundo Megale, Rodrigues foi informado de que, em uma reunião de líderes do Senado, foi acertado que eles só aceitariam o afastamento de 121 dias. A avaliação do grupo é que menos tempo que isso ainda traria desgastes para a Casa.
Para que o suplente possa assumir o posto, o Senado também exige afastamento do titular por ao menos 121 dias. No caso de Chico Rodrigues, quem vai substituí-lo é seu filho, Pedro Arthur, também filiado ao DEM. Se o pedido de 90 dias tivesse sido mantido, o filho de Rodrigues não poderia ocupar o cargo.
Fonte: Coluna da Bela Megale.