A vice-governadora Simone Tebet (PMDB) admitiu na manhã de hoje a possibilidade de ser suplente de senador do governador André Puccinelli (PMDB) caso ele decida disputar a vaga. “O governador saindo candidato temos que repensar o processo. Se eu fico no governo ou não fico é outra questão que eu tenho que conversar com ele”.
Simone garante que não possui um projeto pessoal e sim um amplo projeto para o Estado pensando “na qualidade de vida das pessoas” e que pode cumpri-lo de forma direta ou indireta.
A vice-governadora aproveitou também para deixar claro seu posicionamento de servir o PMDB sem colocar suas aspirações pessoas acima dos interesses do partido. “Não tenho vaidade nenhuma. Não tenho problema em ser suplente. Tudo muito fácil de resolver. O problema são eles”, declarou.
De acordo com Simone, a pressão para que o governador seja candidato é natural. Ela reconhece que não possui tanta força política e eleitoral quanto Puccinelli, admitindo que, de fato, a candidatura de André traz mais chances de vitória para o PMDB.
“André é meu candidato e ele sabe disso. Só depende dele. É uma questão pessoal. Ele tem direito, depois de tudo que ele fez pelo Estado, de, neste momento, pensar no que ele quer para a vida”, ressaltou.
Simone adiantou que o mistério sobre a pré-candidatura de André deve acabar ainda no mês de março, portanto, antes do prazo estabelecido por ele que seria dia quatro de abril. Puccinelli deve anunciar se irá ser candidato ao Senado ou não em no máximo 20 dias, segundo Simone, ou seja, antes de sua viagem ao exterior em missão oficial.
Caso Simone e André deixem os respectivos cargos para entrarem na corrida eleitoral, o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, deputado estadual Jerson Domingos (PMDB), deverá assumir o comando do Estado até 31 de dezembro de 2014.
Diana Christie