03 de maio de 2024
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PEIXOTO AZEVEDO (MT)

Com escopeta, médico e a mãe invadem casa e executam idosos (vídeo)

Pecuarista e filho estão foragidos; marido dela e cunhado foram presos

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Inês Gemilaki, de 48 anos e o filho Bruno Gemilaki Dal Poz, de 28 anos, invadiram uma casa no domingo (21.abr.24), em Peixoto de Azevedo (MT), e mataram a tiros Pilson Pereira da Silva, de 69 anos e Rui Luiz Bogo, de 81 anos.

Segundo a polícia, um padre foi resgatado com vida, após também ser alvejado pela mãe e filho. Bruno estava com uma escopeta, enquanto Inês estava com um revólver. Eles seguem foragidos desde o crime. 

Num vídeo de imagens de segurança da casa, é possível ver que, ao menos oito pessoas estavam no imóvel no momento em que o local começa a ser alvejado. Os jovens conseguem fugir, mas os idosos apenas deitam-se no chão. Dois deles são executados a queima roupa por Inês. Em outro trecho do vídeo, os suspeitos aparecem fugindo, carregando armas de fogo. Do lado de fora, Bruno dispara diversas vezes com a escopeta calibre 12. Veja:

 

Além de mãe e filho, era procurado por envolvimento no crime o marido de Inês, Márcio Ferreira Gonçalves, de 45 anos. Ele, porém, acabou preso em flagrante pela Polícia Civil nesta 3ª.feira (23.abr.24), em Alta Floresta, há 268 de onde os assassinatos ocorreram. 

A polícia acredita que Márcio estava esperando em um carro no lado de fora da casa para dar fuga aos suspeitos. 

Eder Gonçalves Rodrigues, irmão de Márcio, também foi preso preventivamente acusado de envolvimento nos assassinatos. A polícia disse que Eder foi visto efetuando disparos pelas imagens de monitoramento. 

CERVEJA NA FUGA 

Um vídeo mostra que durante a fuga, o médico e a mãe pararam em uma conveniência para comprar cervejas e diversas garrafas de águas mineral. Eles estavam ao telefone e Inês fazia sinais com a mão apressando a atendente. Assista:

MOTIVAÇÃO

A Polícia Civil mato-grossense explicou que Inês é pecuarista e alugava um imóvel de um homem que é o dono e morador da casa onde crime ocorreu.

Por conta desse local alugado, a mulher teria deixado dívidas para o proprietário, ocasião em que uma desavença teria tido início entre eles.

Horas antes dos assassinatos, ela foi a uma delegacia e registrou um boletim de ocorrência por ameaça contra o sujeito.

“A suspeita locava o imóvel do proprietário e, ao sair, deixou algumas dívidas, o que gerou uma ação judicial. A partir daí, houve várias discussões e desentendimentos entre eles, o que resultou nesse crime bárbaro”, detalhou a delegada responsável pelo inquérito, Anna Paula Marien.