A Arquidiocese de Campo Grande (MS), se manifestou nesta 5ª feira (28.set.23), sobre o escândalo de prisão, por acusação de importunação sexual envolvendo o 1º tenente e padre José Juciêr Ferreira Alves.
O arcebispo Dom Dimas Lara Barbosa disse que o capelão do Hospital Militar não responde na Cúria da Capital. Dom comentou que a Arquidiocese está pedindo a Deus pela melhor forma de solucionar a questão. “Estamos em oração pelas pessoas envolvidas nessa triste situação e seus familiares, pelo Pe. Juciêr, pelos irmãos e irmãs militares, e por todo o querido povo de Deus. Que todos possam receber do Senhor da Vida o consolo que nossa humana força não é capaz de oferecer”.
Como mostramos mais cedo aqui no MS Notícias, que José Juciêr foi acusado de atacar uma mulher casada, que estava como o marido. Na ocasião, o Padre teria ameaçado o casal com uma pistola, após o marido da vítima notar que a esposa estava sendo importunada sexualmente. O caso foi registrado na Delegacia Especializada da Mulher (Deam) em 4 de setembro de 2023.
Em 7 de setembro, a Deam conseguiu que a justiça autorizasse a prisão do padre militar e até busca apreensão foi realizada na casa dele. Logo depois, a defesa do religioso conseguiu a revogação do mandado de prisão.
Na nota, Dom explicou que, por ser militar, o sacerdote responde ao Ordinariado Militar do Brasil, cujo arcebispo é Dom Marcony Ferreira, que mora em Brasília. E que “caberá a ele e, possivelmente, ao CMO (Comando Militar do Oeste), conduzir as investigações e decidir sobre o futuro do padre”, disse.
Horas após o caso de o Padre militar ocupar os noticiários, o CMO enfim se manifestou por nota. A assessoria do CMO disse que o processo legal sobre a situação já foi aberto, é apurado pelas instituições competentes e que poderá haver consequências na esfera disciplinar (militar) e religiosa.
A assessoria ainda sustentou que o Comando Militar do Oeste não compactua com quaisquer tipos de violência e desvio de conduta.











