20 de dezembro de 2025
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IMPORTUNAÇÃO SEXUAL

Escândalo do Padre militar: Arquidiocese "está em oração" e CMO se manifesta

José Juciêr Ferreira Alves foi acusado por uma mulher casada

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A Arquidiocese de Campo Grande (MS), se manifestou nesta 5ª feira (28.set.23), sobre o escândalo de prisão, por acusação de importunação sexual envolvendo o 1º tenente e padre José Juciêr Ferreira Alves. 

O arcebispo Dom Dimas Lara Barbosa disse que o capelão do Hospital Militar não responde na Cúria da Capital. Dom comentou que a Arquidiocese está pedindo a Deus pela melhor forma de solucionar a questão. “Estamos em oração pelas pessoas envolvidas nessa triste situação e seus familiares, pelo Pe. Juciêr, pelos irmãos e irmãs militares, e por todo o querido povo de Deus. Que todos possam receber do Senhor da Vida o consolo que nossa humana força não é capaz de oferecer”.  

Como mostramos mais cedo aqui no MS Notícias, que José Juciêr foi acusado de atacar uma mulher casada, que estava como o marido. Na ocasião, o Padre teria ameaçado o casal com uma pistola, após o marido da vítima notar que a esposa estava sendo importunada sexualmente. O caso foi registrado na Delegacia Especializada da Mulher (Deam) em 4 de setembro de 2023.  

Em 7 de setembro, a Deam conseguiu que a justiça autorizasse a prisão do padre militar e até busca apreensão foi realizada na casa dele. Logo depois, a defesa do religioso conseguiu a revogação do mandado de prisão. 

Na nota, Dom explicou que, por ser militar, o sacerdote responde ao Ordinariado Militar do Brasil, cujo arcebispo é Dom Marcony Ferreira, que mora em Brasília. E que “caberá a ele e, possivelmente, ao CMO (Comando Militar do Oeste), conduzir as investigações e decidir sobre o futuro do padre”, disse.

Horas após o caso de o Padre militar ocupar os noticiários, o CMO enfim se manifestou por nota. A assessoria do CMO disse que o processo legal sobre a situação já foi aberto, é apurado pelas instituições competentes e que poderá haver consequências na esfera disciplinar (militar) e religiosa.

A assessoria ainda sustentou que o Comando Militar do Oeste não compactua com quaisquer tipos de violência e desvio de conduta.