Durante a coletiva de imprensa realizada ontem, referente a Operação Dublê, desencadeada pelo desencadeada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), a promotora de justiça, Cláudia Loureiro Ocariz Almirão, afirmou, segundo o Dourados Neus, que os traficantes utilizavam um casal para despistar a polícia.
Para que a atenção dos policiais fosse desviada e para obter informações sobre barreiras policiais, os traficantes utilizavam um casal de meia idade que fingia ter problemas mecânicos com carro a beira da rodovia.
Conforme relatou, o casal parava relativamente próximo aos postos policiais e repassava informações para os batedores dizendo se “a pista estava limpa ou não”. Eles serviam como uma espécie de isca, para desviar a atenção dos policiais dos carros que viriam carregados de entorpecentes.
Outra forma de comunicação entre eles eram as redes sociais. A promotora cita que as apreensões não foram maiores pois quando um membro do grupo era pego, a informação era repassada rapidamente via Facebook ou WhatsApp para os outros envolvidos se prevenirem.
Tayná Biazus