26 de abril de 2024
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Irmãs mortas no Japão serão cremadas e cinzas trazidas para o Estado

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As irmãs que foram assassinadas na cidade de Handa no Japão terão o corpo cremado e trazido para Mato Grosso do sul, as cinzas podem ser jogadas em Bonito, já que era desejo de uma das irmãs conhecer a cidade.

De acordo com informações, a mãe das irmãs Amarilia Maruyama Kimberli Akemi de 27 anos e Michele Maruayama de 29 anos, está resolvendo problemas de documentação para poder ir até a cidade de Handa pegar as netas de três e cinco anos que estão em poder do Governo.

Para fazer o translado dos corpos o custo ficaria muito alto, então a mãe das jovens assassinadas resolveu fazer a cremação do corpo e trazer somente as cinzas das filhas, que seriam enterradas em Campo Grande ou jogadas na cidade de Bonito, onde Akemi gostaria de ter conhecido, mas infelizmente não aconteceu.

O suspeito

Até o momento o suspeito pelo do duplo homicídio é o marido de Akemi, pois segundo a avó das crianças que mora em Campo Grande, o peruano teria um  histórico de agressões, pois a primeira filha de Akemi que hoje está com 12 anos teria sido agredida pelo homem com socos e até teria tentado enforca-la.

A mãe das vítimas disse ainda que nunca confiou no ex genro e que apesar de não imaginar que um crime como esse fosse acontecer , ela prefere não comentar, afinal ele maltratou a filha dela e mesmo assim ela continuou casada com ele.

O casal ficou junto por seis anos e teriam se separado há três meses, segundo a mãe o peruano não aceitou o término do relacionamento, e como Akemi convidou a irmã para dividir o apartamento com ela, ele culpava a cunhada por estar separado da esposa.

O caso

Akemi Maruyama de 27 anos e Michelle Maruyama de 29 anos foram encontradas mortas no apartamento onde moravam, na cidade japonesa Handa, no dia 31 de dezembro de 2015. De acordo com Maria Aparecida Amarilha Scardin, mãe das mulheres assassinadas para que as crianças retornem ao Brasil é necessário a liberação de um documento para conseguir o visto para ao Japão.

Conforme informações, Akemi Maruyama era casada com um homem de nacionalidade peruana, tido como suspeito pela polícia de Handa de ter cometido o crime. Segundo a polícia, as duas irmãs teriam sido estranguladas. O apartamento onde ambas moravam foi incendiado. A polícia suspeita de que o incêndio teria sido cometido pelo marido de Akemi. Segundo familiares, a campo-grandense morava no Japão há dez anos.

O marido de Akemi, de nacionalidade peruana, é investigado como suspeito do crime e  foi detido no dia do incêndio, quando dirigia um veículo acompanhado das duas filhas do casal de 3 e 5 anos de idade. As crianças estão sob a proteção da polícia e devem ser trazidas para ficar sob a guarda da avó.